Fevereiro Roxo: Alzheimer, uma doença cada vez mais comum

A campanha ressalta a importância do diagnóstico precoce de doenças crônicas como Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia, promovendo a detecção e controle dos sintomas.

  • Data: 11/02/2025 15:02
  • Alterado: 11/02/2025 15:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Dr. Marco Túlio Azevedo Tanure
Fevereiro Roxo: Alzheimer, uma doença cada vez mais comum

Crédito:Reprodução

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A campanha Fevereiro Roxo foi criada para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce de algumas doenças crônicas: Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia. Apesar de serem doenças que não têm cura, a detecção precoce é importante para iniciar o tratamento específico e reduzir o avanço da doença, muitas vezes controlando os seus sintomas ou amenizando-os.

A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença com vários estágios e que se desenvolve em décadas. Apesar da perda de memória de curto prazo ser o sintoma preponderante inicial na sua fase sintomática, outras funções cognitivas vão sendo afetadas no decorrer do tempo: orientação temporal e espacial, linguagem, habilidades visuoespaciais e perceptivas e funções executivas. De todo modo, na maioria das pessoas, é o déficit de memória que chama a atenção dos familiares.

Há de se lembrar, entretanto, que certas formas da DA são atípicas e têm sintomas predominantes em domínios cognitivos não relacionados à memória, com alterações mais evidentes na linguagem, no processamento visual, no comportamento e na organização de atividades. O diagnóstico é feito por um médico com conhecimento na área (normalmente Neurologistas, Geriatras e Psiquiatras). É de suma importância excluir diversas outras condições que podem mimetizar a demência de Alzheimer.

Uma entrevista longa e com a presença de familiares é necessária. O paciente muitas vezes não tem noção dos déficits que apresenta e um relato confiável da família é essencial. Testes cognitivos, exames de imagem e laboratoriais fazem parte da análise realizada pelo médico. Com tudo isso, o diagnóstico pode ser realizado na maioria das vezes e o estágio da doença reconhecido. Dá-se início, então, ao tratamento medicamentoso visando um retardo na progressão da doença. O apoio aos familiares e cuidadores faz parte da atenção integral proporcionada pelo profissional médico e nunca deve ser esquecido.

O maior fator de risco para a doença de Alzheimer nós não podemos controlar: é o avançar da idade! A incidência de demência devido à DA dobra a cada cinco anos após os 65 anos. Outros fatores são passíveis de controle, como a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, a obesidade, o sedentarismo, o isolamento social, as perdas auditivas, a poluição atmosférica e o nível educacional. Reflitam como bons hábitos de saúde previnem diversas doenças.

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  • Data: 11/02/2025 03:02
  • Alterado:11/02/2025 15:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Dr. Marco Túlio Azevedo Tanure









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