Família de Flordelis era dividida em ‘facções’, diz policial em julgamento
Policial afirmou que os filhos de Flordelis, entre biológicos, adotivos e afetivos, eram divididos em grupos
- Data: 08/11/2022 17:11
- Alterado: 08/11/2022 17:11
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O policial civil Tiago Vaz de Souza, testemunha no julgamento do assassinato do pastor Anderson do Carmo, afirmou em depoimento nesta terça-feira, 8, que a família da ex-deputada e pastora evangélica Flordelis dos Santos de Souza era “rachada em facções”. O agente diz ainda que Flordelis nunca relatou ter sido alvo de agressão ou abuso sexual durante os depoimentos do caso.
“Era uma família rachada, que tinha privilégios para um grupo. Uma família rachada em facções. Uma facção ajudou no planejamento da morte e outra facção denunciou a existência desse conluio”, afirmou o policial no segundo dia do julgamento.
Vaz participou da equipe do delegado Allan Duarte. Os policiais concluíram a investigação do assassinato de Anderson do Carmo na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Segundo o policial, “as facções ficaram claras após o homicídio” do pastor, marido de Flordelis.
“Houve quem denunciasse e quem não denunciasse”, disse.
O policial afirmou que os filhos de Flordelis, entre biológicos, adotivos e afetivos, eram divididos em grupos. Os que tinham privilégios eram conhecidos como a “primeira geração”. De acordo com o policial, a divisão entre os membros da família foi um dos motivos para o “racha” entre os filhos.
“Só um grupo era privilegiado, o que ficou conhecido como a “primeira geração”, que acompanhavam desde o início Anderson e Flordelis”.