Fábrica de Cultura Diadema realiza 2ª Mostra Cênica
Grupos, artistas e coletivos da região do Grande ABC foram selecionados em chamamento e irão apresentar suas produções, que vão do circo à dança, de 8 a 29 de outubro
- Data: 07/10/2022 10:10
- Alterado: 07/10/2022 10:10
- Autor: Redação
- Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Crédito:Divulgação
Após uma pausa de dois anos devido à pandemia, a Fábrica de Cultura Diadema volta a realizar a Mostra Cênica, iniciativa que visa integrar artistas, coletivos e grupos de teatro, dança, performance e circo da região do Grande ABC com a comunidade por meio de espetáculos abertos para todos os públicos. As apresentações são presenciais e gratuitas.
Para a 2ª edição, a Fábrica recebeu mais de 50 inscrições entre julho e agosto deste ano. No total, foram selecionadas 11 propostas de coletivos, artistas e grupos para se apresentarem de 8 a 29 de outubro nos espaços da Fábrica de Cultura Diadema. Confira os detalhes:
Quem abre a 2ª edição da Mostra Cênica é a Cia As Marias com o espetáculo O Carro das Estórias, apresentado no dia 8, sábado, às 10h. Resgatando o imaginário dos famosos jingles do carro do ovo e da pamonha que costumam cruzar as ruas das comunidades periféricas anunciando seus produtos, a Cia As Marias propõe uma reinvenção poética destas ações de trabalho com o seu Carro das Estórias.
No dia 11, às 15h, o artista Helder Vilela explora a linguagem circense com o show Parada de Mãos. Também conhecida como “postura da árvore” ou “plantar bananeira”, a parada de mãos unifica a habilidade física, o aspecto emocional e a linguagem corporal de forma a criar uma conexão com a natureza.
No dia 13, quinta-feira, às 20h, o Núcleo Plurátis apresenta o espetáculo de dança Protagoniza Mulher com as experiências particulares das intérpretes criadoras, abordando a presença e ausência de protagonismo em suas vidas. O grupo também uniu a pesquisa corporal com as letras autorais do Música Popular de Quebrada (MPQ), duo de Diadema formado por Gabi D’Oyá e Gustavo Bispo.
A dança segue em destaque com o espetáculo LASTRO, de Bruna Vitorino. A bailarina traz possíveis estratégias corporais, emocionais e identitárias criadas pela população negra para sobreviver a toda violência e crueldade do período escravocrata brasileiro, e as consequências causadas nesses 134 anos que se seguem, por meio da dança. A apresentação será no dia 14, sexta-feira, às 19h.
Também no mesmo dia e horário, o coletivo Afrobreak apresenta A Garagem: um processo de transmutação. Neste espetáculo de dança, o grupo reflete sobre as transformações dos objetos, sensações e pessoas na sociedade. É na Garagem, carregada de resíduos e histórias, que surge um novo trabalho que, em um processo de transmutação, ressignifica o espaço, o impacto, a dança.
Com o espetáculo teatral LÁVOUEU, a Cia Entrecaos joga luz sobre o capitalismo na sociedade e a robotização dos trabalhadores que perdem a ligação com as próprias vidas em uma série de desencontros no dia 15, sábado, às 19h. A performance JeOLÍonaiz 20:16, dos artistas Jerona Ruyce e Fabio Olí, realizada no dia 18, terça-feira, às 15h, anuncia a obra do acaso em um cenário visual com música experimental, roupas espalhadas, madeira, ferros ruídos e melodias.
Além dos espetáculos, a Mostra também promove workshops. No dia 18, às 15h, o artista Helder Vilela volta à Fábrica de Cultura Diadema desta vez para realizar a Oficina Iniciação à Parada de Mãos. Neste encontro, o público aprenderá técnicas básicas de paradas de mãos, além de aquecimento dinâmico e seguro, alongamentos e exercícios educativos específicos.
A partir da cultura afro-diaspórica, o grupo de dança periférico Black in Lak’ECH criou o espetáculo de dança O Peso do Corpo que Risca, que discute o contexto da corporeidade periférica pela Percussão corporal, Dancehall e Funk. O resultado do trabalho de composição coreográfica e reflexiva, representante das vozes ocultas, será mostrado ao público no dia 19, quarta-feira, às 15h.
No dia 20, quinta-feira, às 19h, será a vez do grupo Cliclica Companhia ocupar a Fábrica de Cultura Diadema com o espetáculo teatral Eles não Usam Bleque Tie. A obra é uma releitura do filme (1981) e da peça (1958) “Eles não usam Black-tie” e gira em torno do conflito entre pai e filho durante um movimento grevista. Já no dia 21, sexta-feira, às 20h, o público poderá assistir a peça Quatro Rosas para Corina, de Alberto Chagas com texto da atriz, dramaturga e professora de teatro Leda Sylvia. O espetáculo narra a história de Evaristo, um funcionário público de uma repartição que vê sua vida ter uma reviravolta com a entrada de uma nova funcionária.
A 2º Mostra Cênica será finalizada com apresentação da Cia de Dança de Diadema no dia 29 de outubro, sábado, às 19h. A companhia irá apresentar o espetáculo “Antropo100 — de Cascudo a Eros”, uma obra coreográfica que aborda as histórias da humanidade através dos gestos que transitam entre o cotidiano e o expressivo.
A Fábrica de Cultura Diadema recomenda o uso de máscaras nos ambientes internos da unidade. O programa Fábricas de Cultura é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis.
Serviço: (Gratuito)
2ª MOSTRA CÊNICA DA FÁBRICA DE CULTURA DIADEMA
De 8 a 29 de outubro | Presencial
Endereço: Rua Vereador Gustavo Sonnewend Netto, 135 – Centro – Diadema/SP
Telefone: (11) 4061-3180