Ex-assessora de Trump depõe à comissão de inquérito sobre impeachment
Fiona Hill, ex-diretora de Assuntos Europeus e Russos do Conselho de Segurança Nacional, prestou depoimento a portas fechadas à comissão que conduz o inquérito de impeachment de Trump
- Data: 15/10/2019 11:10
- Alterado: 15/10/2019 11:10
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução/youtube
A investigação se concentra em um telefonema em que Trump pressionou o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, a investigar o pré-candidato democrata Joe Biden, e o filho dele, Hunter.
Gordon Sondland, embaixador dos EUA na União Europeia, depõe na quinta-feira, dia 17. Ele participou de uma troca de mensagens que revelam o temor de assessores do presidente que a pressão sobre a Ucrânia fosse ilegal.
Segundo o Informante, Gordon participou de uma troca de mensagens de texto que revelam o temor de assessores do presidente que a pressão sobre a Ucrânia fosse ilegal. No texto, altos funcionários indicam que ele trabalhou como intermediário durante o período em que Trump estava pedindo ao presidente da Ucrânia, Volodymr Zelenski, que investigasse empresas relacionadas ao filho de seu rival político, Joe Biden. O informante que anunciou o que aconteceu entre Trump e Zeleski não será chamado para testemunhar, porque sua identidade está sendo protegida.
Donald Trump respondeu em sua conta no Twitter: “Adam Schiff agora não parece querer que o Queixoso testemunhe. NÃO! Você deve testemunhar para explicar por que teve minha conversa com a Ucrânia tão ruim, nem mesmo perto. Schiff disse para ele fazer isso? Devemos determinar a identidade do Reclamante para determinar POR QUE isso foi feito para os EUA”.
Marie Yovanovitch, ex-embaixadora dos EUA na Ucrânia, testemunhou na última sexta-feira e afirma que Trump pressionou o Departamento de Estado a demiti-la e removê-la do país, informou o portal El Nuevo Herald. Yovanovitch disse que houve uma “campanha concentrada” contra ela, baseada em “alegações infundadas e falsas de pessoas com razões claramente questionáveis” para demiti-la de seu emprego.
Para vários democratas, as declarações e evidências das testemunhas, e até a do próprio Trump, apoiam o testemunho do queixoso sobre a conversa telefônica entre os presidentes dos EUA e da Ucrânia.