Engenheira da Ipiranga Racing fará parte da equipe técnica do GP de Singapura
Rachel Loh foi selecionada entre 300 mulheres para ser comissária na Fórmula 1
- Data: 29/08/2022 14:08
- Alterado: 29/08/2022 14:08
- Autor: Redação
- Fonte: Ipiranga Racing
Crédito:Divulgação
O próximo GP de Singapura, 17ª das 22 etapas da temporada 2022 da Fórmula 1, disputado entre 30 de setembro e 2 de outubro, terá uma comissária brasileira: Rachel Loh, engenheira da Ipiranga Racing na Stock Car. A profissional concorreu com cerca de 300 mulheres de todo o mundo, cinco delas brasileiras, dentro de uma iniciativa da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para aumentar a participação feminina nas pistas.
Comissária técnica da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e membro da equipe técnica do GP São Paulo de F1 desde 2010, a engenheira mecânica formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) está empolgada com a oportunidade. O GP de Singapura acontece entre as etapas de Santa Cruz do Sul (25 de setembro) e Goiânia (22 e 23 de outubro) da Stock Car.
Única engenheira responsável por um carro da Stock Car há muitos anos, Rachel promove a inclusão das mulheres no ambiente de trabalho dos autódromos, e acredita que a visibilidade que sua participação no GP de Singapura pode acelerar o processo de inclusão nas pistas brasileiras.
“Recebo estudantes na oficina da Ipiranga Racing, em Petrópolis (RJ), e nos autódromos, durante as etapas da Stock Car para motivá-las. Tenho certeza de que a minha participação em Singapura vai trazer visibilidade ao tema. A postura que eu vi na Ipiranga em relação à diversidade foi a minha maior inspiração. Tenho muito orgulho em defender as cores de uma empresa consciente”, avalia Rachel.
A Ipiranga tem a diversidade como um componente essencial na sua estratégia de negócios. Recentemente, a companhia aderiu aos Princípios de Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres e Pacto Global) e colocou ações em prática: nos últimos programas de trainee da companhia, 67% das vagas foram preenchidas por mulheres. Além disso, a Ipiranga criou o Women Speed, programa de mentoria para acelerar a presença feminina em cargos de liderança.
O Operação Mulher, curso de formação de operadoras, que está em andamento em Paulínia (SP) com 20 profissionais, prevê a formação de outros novos talentos femininos em Fortaleza (CE). A Ipiranga também se tornou a primeira distribuidora de combustíveis a patrocinar o Campeonato Estadual de Futebol Feminino — o Gauchão Feminino Ipiranga.
Sobre a maior participação feminina na Fórmula 1 em relação à Stock Car, Rachel diz que é um fato, mas não relacionado diretamente às duas categorias, mas ao contexto em que elas acontecem. “Percebo que o trabalho das mulheres na F1 cresceu bastante nos últimos anos. Na Europa o volume de mulheres cresceu, e com as campanhas mundiais de incentivo, as barreiras foram caindo. É incrível ver mulheres fazendo pit stop e definindo estratégias de corrida. Em breve será mais comum aqui também”, acredita.