Em revés para Putin, Ucrânia mata 63 soldados com armas dos EUA
Ucrânia diz ter matado mais de 400 homens com o bombardeio
- Data: 03/01/2023 11:01
- Alterado: 03/01/2023 11:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
As Forças Armadas da Ucrânia impuseram na segunda-feira, 2, uma das maiores baixas às tropas russas desde o início da guerra com um ataque com armas fornecidas pelos Estados Unidos. Com o auxílio do Himars, um moderno lançador de foguetes guiado por radar, os ucranianos destruíram um alojamento de soldados russos em Makivka, na província de Donetsk, uma das províncias ocupadas por forças do Kremlin.
Ao menos 63 militares morreram, segundo a Rússia. A Ucrânia diz ter matado mais de 400 homens com o bombardeio. Mesmo o número de vítimas reconhecido oficialmente pelos russos já implica uma das maiores baixas para o Kremlin no conflito.
Os próprios russos reconheceram o duro impacto do ataque ucraniano. Para Danil Bezsonov, porta-voz do governo instalado por Vladimir Putin desde a anexação da província no ano passado, o bombardeio foi um duro golpe para as tropas do Kremlin. Dentro da Rússia, cresceram as críticas à condução da guerra e aos seguidos reveses do Exército.
Desde setembro, a Ucrânia lança uma contraofensiva contra a Rússia que levou a reconquista de territórios estratégicos no sul e no leste do país, principalmente nas províncias de Kharkiv e Kherson. Donetsk, dizem fontes militares ucranianas, seria um alvo maior e mais difícil de atingir, mas que segue na mira das tropas de Volodymyr Zelensky.
Para mudar os rumos do conflito, os ucranianos contam com sofisticadas armas doadas pelos Estados Unidos e outros aliados europeus. Um dos mais eficazes é o lançador de mísseis guiados por satélite Himars, cujo o alcance de pelo menos 300 quilômetros permite ataques dentro das linhas russas, como no domingo.