Documentário sobre Milton Nascimento promete homenagear o artista após o Carnaval
A obra, dirigida por Flavia Moraes, busca explorar as razões que fazem de Milton um ícone da música brasileira e internacional.
- Data: 23/02/2025 12:02
- Alterado: 23/02/2025 12:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Assessoria
Após as festividades do Carnaval, o renomado cantor Milton Nascimento, que completou 82 anos, receberá uma nova homenagem com a estreia do documentário “Milton Bituca Nascimento”, previsto para chegar às telonas no dia 20 de março. A obra, dirigida por Flavia Moraes, busca explorar as razões que fazem de Milton um ícone da música brasileira e internacional.
O longa-metragem foi produzido durante a turnê de despedida do artista e conta com a participação de diversas personalidades de destaque, tanto nacionais quanto internacionais. Entre os colaboradores estão nomes como Gilberto Gil, Mano Brown, Djamila Ribeiro, Quincy Jones, Spike Lee e Paul Simon. Flavia Moraes compartilha sua visão sobre Milton: “Milton não é apenas um artista excepcional. Ele representa o Brasil profundo, aquele que reside dentro de cada um de nós”.
A cineasta descreve o projeto como um “road movie”, onde a narrativa é impulsionada pela ideia de acompanhar Milton em sua jornada musical. “O conceito central é a surpresa da estrada: seguir Milton e proporcionar ao público uma experiência de viagem junto a ele. Os encontros ao longo do caminho foram verdadeiramente incríveis”, reflete Moraes.
Flavia Moraes revela que aceitou dirigir o documentário somente após assegurar a colaboração do próprio Milton. “Quando eu lhe perguntei se ele toparia participar, ele sorriu e perguntou: ‘Vai dar muito trabalho?’. Eu respondi que sim, mas que para fazer um filme à altura dele precisaríamos ser parceiros. Ele concordou dizendo: ‘Então vamos fazer'”, conta a diretora.
A liberdade criativa foi um aspecto fundamental para Moraes durante a produção. Segundo ela, Milton sempre esteve disponível e generoso com sua participação, nunca tentando controlar a forma como era retratado no filme. “Ele nunca pediu para cortar ou alterar nada. Senti-me livre e respeitada, e isso aumentou ainda mais minha responsabilidade como cineasta”, conclui Flavia.