Diante da pressão para endurecer cobranças ao governo na pandemia, Aras recebe Pazuello

Em nota, Procuradoria-Geral da República informou que reunião foi solicitada pelo ministro da Saúde para prestar informações ao chefe do Ministério Público Federal

  • Data: 21/01/2021 18:01
  • Alterado: 21/01/2021 18:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Diante da pressão para endurecer cobranças ao governo na pandemia, Aras recebe Pazuello

Aras recebe Pazuello para ministro prestar esclarecimentos

Crédito:Nelson Jr./SCO/STF- Gabriela Biló/Estadão

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, recebeu nesta quinta-feira, 21, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Brasília.

O encontro acontece em um momento de pressão para o chefe do Ministério Público Federal, que vem sendo cobrado a endurecer a fiscalização das ações do governo federal na pandemia do novo coronavírus.

Segundo informações divulgadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a reunião presencial foi solicitada pelo general para prestar esclarecimentos depois que Aras pediu informações sobre as medidas em curso para resolver a crise sanitária em Manaus. O requerimento foi feito após o Cidadania entrar com uma representação cobrando a investigação do ministro por prevaricação e improbidade administrativa.

O partido político não foi o único. Desde que o sistema de saúde da capital amazonense entrou em colapso, houve uma disparada na formalização de pedidos de apurações contra o governo federal pelo desabastecimento de oxigênio hospitalar na região e também pelo atraso na aquisição de insumos para produção das vacinas contra a covid-19. Na quarta-feira, 20, procuradores do próprio Ministério Público Federal, atuantes em seis estados, enviaram um ofício a Aras pedindo que ele acompanhe junto ao Ministério da Saúde e ao das Relações Exteriores as negociações para compra da matéria-prima.

A temperatura subiu depois que Augusto Aras divulgou uma nota, via Procuradoria-Geral da República, reconhecendo a escalada na pressão pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A manifestação insinua ‘estado de defesa’ e empurra para o Congresso Nacional a competência para análise de ‘eventuais ilícitos’.

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