Desemprego tem alta em oito estados no 1º trimestre, diz IBGE
A população desempregada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que procuram oportunidades
- Data: 17/05/2024 10:05
- Alterado: 17/05/2024 10:05
- Autor: Redação
- Fonte: LEONARDO VIECELI - FOLHAPRESS
Desemprego
Crédito:José Cruz - Agência Brasil
A taxa de desemprego teve alta em oito estados no primeiro trimestre de 2024, ante o quarto trimestre de 2023, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Houve avanços do indicador nos seguintes locais: Acre (8,9%), Bahia (14%), Maranhão (8,4%), Mato Grosso do Sul (5%), Minas Gerais (6,3%), Rio Grande do Sul (5,8%), Santa Catarina (3,8%) e São Paulo (7,4%).
Segundo o instituto, a taxa ficou relativamente estável em outras 18 unidades da Federação, já que a desocupação não teve variação significativa em termos estatísticos. A taxa recuou apenas no Amapá (10,9%), de acordo com o IBGE.
Na média nacional, o desemprego avançou a 7,9% no primeiro trimestre de 2024, após marcar 7,4% nos três meses finais do ano passado. O dado brasileiro já havia sido divulgado pelo IBGE no dia 30 de abril.
Na ocasião, o instituto lembrou que o desemprego costuma subir no primeiro trimestre com a retomada da procura por trabalho e o término de vagas temporárias. Fatores como esses também teriam pressionado o indicador no início de 2024.
Apesar da subida, a taxa de desemprego de 7,9% é a menor para o Brasil no período de janeiro a março desde 2014. No primeiro trimestre de 2024, o número de desempregados foi estimado em 8,6 milhões.
O contingente subiu 6,7% (mais 542 mil) ante os três meses finais de 2023 e recuou 8,6% (menos 808 mil pessoas) na comparação com um ano antes.
“A maior parte das UFs mostrou tendência de crescimento, embora apenas oito com crescimento estatisticamente significativo. A única exceção foi o Amapá. Nas demais 18 UFs, a taxa ficou estável”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE.
Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O levantamento contempla tanto atividades formais quanto informais -desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
A população desempregada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que procuram oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem ter emprego, não faz parte desse contingente nas estatísticas oficiais.
TAXA DE DESEMPREGO NO 1º TRIMESTRE DE 2024
UF – Em % – Situação
Bahia – 14 – Em alta
Pernambuco – 12,4 – Estável
Amapá – 10,9 – Em queda
Rio de Janeiro – 10,3 – Estável
Sergipe – 10 – Estável
Piauí – 10 – Estável
Alagoas – 9,9 – Estável
Paraíba – 9,9 – Estável
Amazonas – 9,8 – Estável
Rio Grande do Norte – 9,6 – Estável
Distrito Federal – 9,5 – Estável
Acre – 8,9 – Em alta
Ceará – 8,6 – Estável
Pará – 8,5 – Estável
Maranhão – 8,4 – Em alta
Roraima – 7,6 – Estável
São Paulo – 7,4 – Em alta
Minas Gerais – 6,3 – Em alta
Goiás – 6,1 – Estável
Tocantins – 6 – Estável
Espírito Santo – 5,9 – Estável
Rio Grande do Sul – 5,8 – Em alta
Mato Grosso do Sul – 5 – Em alta
Paraná – 4,8 – Estável
Santa Catarina – 3,8 – Em alta
Mato Grosso – 3,7 – Estável
Rondônia – 3,7 – Estável
Fonte: IBGE