Delegada alega ‘ausência de elementos’ e não indicia Neymar por estupro

As razões que levaram ao não indiciamento do atacante do Paris Saint-Germain, por exemplo, não foram reveladas pelos investigadores

  • Data: 30/07/2019 16:07
  • Alterado: 30/07/2019 16:07
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Delegada alega ‘ausência de elementos’ e não indicia Neymar por estupro

Crédito:Reprodução/Instagram

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A delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, de Santo Amaro, afirmou não ter encontrado elementos para indiciar Neymar na investigação de estupro envolvendo a modelo Najila Trindade. As investigações foram encerradas nesta segunda-feira e enviadas para o Ministério Público. 

“Foram juntados aos atos os laudos, a ficha do atendimento médico do hospital, a ficha do atendimento do ginecologista particular, além do laudo do celular que a vítima entregou. Concluí ontem e decidi não indiciar por entender a ausência de elementos para tanto”, disse a delegada em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, em São Paulo.

A delegada informou que não poderia oferecer detalhes da decisão, pois o inquérito corre sob segredo de justiça. As razões que levaram ao não indiciamento do atacante do Paris Saint-Germain, por exemplo, não foram reveladas pelos investigadores. A delegada também não informou as provas que seriam suficientes para um eventual indiciamento.

O Ministério Público terá 15 dias para avaliar o inquérito. As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) podem oferecer denúncia (acusação formal à Justiça), pedir o arquivamento do inquérito ou novas diligências. Isso significa que o órgão pode pedir indiciamento mesmo que a polícia não o tenha feito. 

“Minha decisão não obsta o prosseguimento da ação”, disse a delegada. As conclusões do MP e da Polícia Civil vão embasar a decisão final da juíza da Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

As investigações começaram em 31 de maio. Najila chegou à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, e foi ao Hospital Pérola Byington, onde realizou exame de corpo de delito. A modelo relatou que o atacante estava alterado, fez sexo contra a vontade dela, sem usar camisinha, em um encontro entre os dois em um hotel de Paris. O atacante negou o estupro, disse que usou preservativo e o jogou no vaso sanitário.

No dia seguinte, Neymar esteve no mesmo quarto e foi agredido por Najila. A modelo gravou o encontro e alegou que buscava uma prova de que se encontrara com o atleta. O vídeo tem cerca de 60 segundos. A modelo afirmou que gravou todo o encontro, mas o vídeo teria sido furtado juntamente com seu tablet. As imagens nunca foram mostradas aos investigadores.

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  • Data: 30/07/2019 04:07
  • Alterado:30/07/2019 16:07
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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