CPI da Covid amplia quebras de sigilo aprovadas para acessar dados desde 2018
CPI aprovou emenda, de Alessandro Vieira que determinou a ampliação do período das quebras de sigilo para englobar o período de atuação de ex-ministros para antes do governo Bolsonaro
- Data: 15/07/2021 11:07
- Alterado: 15/07/2021 11:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
CPI da Covid amplia prazo de quebras de sigilo
Crédito:Sérgio Lima/Poder360
As quebras de sigilo bancário e fiscal, que inicialmente estavam relacionadas a 2020 e 2021, com a aprovação do pedido, passam a ter como termo inicial o ano de 2018, ano de período eleitoral. De acordo com o autor do requerimento, o pedido visa “permitir a análise comparativa entre os períodos pré e pós-pandemia”. O pedido, no entanto, desagradou a base governista da comissão.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO), que pediu que o item fosse destacado no início dos trabalhos da comissão, advogou contra a aprovação do requerimento. Rogério afirmou que a quebra alongada “feita genericamente”, segundo ele, feria os direitos constitucionais. O senador Eduardo Braga (MDB-AM), apesar de ter votado a favor do requerimento, também fez ressalvas com relação a necessidade de alongar as quebras de sigilos para antes da crise sanitária.
Também foi aprovado requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que solicitou acesso ao contrato entre a Precisa e a Bharat Biotech. O objetivo do requerimento é ver quanto a Precisa ganharia na venda das doses da vacinas para o Ministério da Saúde, tema que vem sendo investigado devido às denúncias de irregularidades e superfaturamento no contrato.