Comunicação sobre vacinas deve ser permanente, dizem especialistas
Cobertura vacinal retrocedeu no país nos últimos anos
- Data: 01/02/2023 16:02
- Alterado: 01/02/2023 16:02
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Rafaela Petrosk, 4, foi levada pelo pai, José Luíz Petroski para ser vacinada na Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Crédito:Reprodução
A recuperação das altas coberturas vacinais historicamente conquistadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) vai depender do acerto nas estratégias de comunicação, defendem especialistas ouvidos pela reportagem. Eles afirmam que, além de campanhas, é preciso que informações de fácil compreensão e com credibilidade estejam, de forma permanente, circulando em diversos formatos, para alcançar diferentes realidades.
O Ministério da Saúde divulgou ontem (31) o cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023. As ações vão começar em 27 de fevereiro, com a vacinação com doses de reforço bivalentes contra a covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência. O governo considera que as coberturas vacinais apresentaram índices alarmantes nos últimos anos e, segundo a pasta, melhorar a proteção contra doenças imunopreviníveis será prioridade.
“Diante do cenário de baixas coberturas vacinais, desabastecimento, risco de epidemias de poliomielite e sarampo, além da queda de confiança nas vacinas, o Ministério da Saúde realizou, ao longo do mês de janeiro, uma série de reuniões envolvendo outros ministérios”, disse o ministério.