CIESP SBC prevê 2015 de dificuldades e desafios para a indústria

A FIESP divulgou na tarde desta quinta-feira o resultado da pesquisa nível de emprego industrial do mês de julho/2014. Em São Bernardo o nível de emprego apresentou resultado negativo.

  • Data: 14/08/2014 17:08
  • Alterado: 14/08/2014 17:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: MP & Rossi
CIESP SBC prevê 2015 de dificuldades e desafios para a indústria

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O índice do nível de emprego industrial em SBC foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Máquinas e Equipamentos (-0,77%); Veículos Automotores e Autopeças (-0,17%); Produtos de Metal (-1,06%) e Produtos de Minerais Não-Metálicos (-0,95%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região.

O DIRETOR TITULAR DO CIESP SBC, HITOSHI HYODO, COMENTOU OS NÚMEROS:
 “Mais uma vez os índices de emprego mostram variação negativa na evolução mensal em SBC, apresentando um índice de -0,29% em julho/14, em relação ao mês anterior, e de -4,8% no acumulado do ano, o que representa quase 4 mil postos de trabalho perdidos.

Infelizmente a cidade de São Bernardo do Campo acompanha a tendência no Estado, onde das 35 diretorias regionais consultadas para a pesquisa, 26 obtiveram resultado negativo e somente em 5 o resultado foi positivo, consolidando no índice de -0,60% em todo o Estado de São Paulo.

O resultado negativo obtido no índice de emprego é consequência de um conjunto de fatores, onde podemos destacar:
•                 Retração das vendas de automóveis (e por consequência, na sua cadeia – autopeças, ferramentaria, etc onde SBC tem forte base e que são mais sensíveis à variação do volume de emprego);
•                 Retração dos níveis de financiamento ao consumo e investimentos;
•                 Redução do volume de exportações de SBC – principalmente por conta da situação econômica da Argentina, importante polo de exportações de autos;
•                 Carga tributária – que restringe fortemente competitividade do produto industrializado nacional;
•                 Câmbio – que dificulta as (já difíceis) exportações do produto nacional;
•                 Infraestrutura ineficiente – portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, energia;

Infelizmente aquilo que tínhamos como uma posição de “cautela” no início deste ano – por conta da Copa do Mundo e eleições – está se tornando “preocupação” em virtude da tendência consolidada de queda no ritmo da atividade econômica e na confiança do mercado.

A situação macroeconômica, com SELIC sendo mantido a uma taxa de 11% sem tendência de queda, com inflação já batendo no teto da meta, com preço de combustíveis sob grande pressão por conta do desequilíbrio de preços na Petrobras, bem como a pressão por ajuste nos preços da energia elétrica (por conta do uso das termoelétricas em função do baixo nível de chuvas) – e só não temos uma situação pior ou de racionamento de energia elétrica em função da queda do consumo industrial – tudo isso nos reforça o sentimento de “preocupação”.

Desemprego crescente e tendência de fechar um PIB pífio em 2014 são previsões óbvias a se fazer. Infelizmente o que vemos é um 2015 também cheio de dificuldades e grandes desafios a enfrentar.”

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  • Data: 14/08/2014 05:08
  • Alterado:14/08/2014 17:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: MP & Rossi









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