Chega ao fim as Olimpíadas de Tóquio com recorde brasileiro e polêmicas de arbitragem

Time Brasil conquistou ao todo 21 medalhas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze

  • Data: 08/08/2021 16:08
  • Alterado: 08/08/2021 16:08
  • Autor: Gabriel Plasa
  • Fonte: ABCdoABC
Chega ao fim as Olimpíadas de Tóquio com recorde brasileiro e polêmicas de arbitragem

Crédito:Miriam Jaske / COB

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Chega ao fim mais uma olimpíada, desta vez em Tóquio. Com o ciclo olímpico diferente, por conta da pandemia, nossos atletas mostraram que com um pouco mais de investimento e estrutura conseguimos disputar com os melhores do mundo.

Assim como na Copa do Mundo de 2002, também disputada no Japão, muitos brasileiros acordaram nas madrugadas para acompanhar nossos atletas. E não foi em vão.

Com os novos esportes que tiveram sua estreia nesta edição, o Brasil somou mais medalhas ao seu total. Inclusive nossa primeira medalha nestes jogos saiu em uma destas modalidades, no skate street, com Kelvin Hoefler. Em uma prova emocionante e com a nossa primeira polêmica de arbitragem, o brasileiro conquistou a medalha de prata e iniciou os trabalhos para o Time Brasil.

No mesmo dia, nossa primeira medalha de bronze, uma das mais improváveis dos jogos. Daniel Cargnin, número 15 do mundo no judô, passou pelo melhor do mundo e conseguiu garantir o terceiro lugar no pódio.

O Skate não parou de surpreender a gente e desta vez foi um conto de fadas. Rayssa Leal, a fadinha, com apenas 13 anos, garantiu a medalha de prata. O Brasil ainda tinha na prova a ex número 1 do mundo, Letícia Bufoni e a melhor do mundo, Pamela Rosa, que não se classificaram para as finais.

O Time Brasil se destacou dentro da água também e conquistou a primeira medalha da natação em Tóquio com Fernando Scheffer, que garantiu o bronze nos 200m livres.

Também veio da água, mas desta vez do mar, o nosso primeiro ouro nas olimpíadas. Ítalo Ferreira venceu sem dificuldades o japonês Kanoa Igarashi e foi para o lugar mais alto no pódio. O Brasil tinha grandes chances de fazer uma dobradinha, com Ítalo e Medina, porém, como todos os brasileiros se lembram, tivemos a maior polêmica de arbitragem de todas. Gabriel foi eliminado nas semifinais e gerou grande reclamação por parte dos brasileiros devido as notas recebidas.

Voltando ao tatame, Mayra Aguiar conquistou sua terceira medalha olímpica, se tornando a primeira judoca brasileira a conseguir o feito.

Outra mulher que representou muito bem nossas cores foi Rebeca Andrade. A ginasta se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha na ginastica artística feminina com uma prata no individual geral. Sem estar satisfeita, Rebeca ainda ganhou a primeira medalha de ouro no salto.

Outro bronze comemorado foi da dupla Laura Pigossi e Luisa Stefani. Além de ser a primeira medalha no bronze na história do tênis brasileiro, as brasileiras estavam perdendo e conseguiram uma virada histórica, garantindo uma medalha importante para a colocação.

Mais uma medalha garantida dentro das águas foi com Bruno Fratus. O nadador ficou perto de conquistar uma medalha em Londres-2012 e Rio-2016, mas precisou ir até o outro lado do mundo para conquistar o bronze nos 50m livres, prova que consagrou César Cielo.

Alison dos Santos, o Piu, conquistou o bronze nos 400m com barreiras e deu show de carisma e divertimento.

No boxe foram 3 medalhas, uma de cada cor. Abner Teixeira conquistou o bronze, em mais uma decisão duvidosa dos juízes. Bia Ferreira, em outro momento de insatisfação por parte da torcida, conquistou a prata ao perder a final para a irlandesa Kellie Anne Harrington. O nosso ouro veio em uma luta emocionante de Hebert Conceição. O brasileiro perdeu os dois primeiros rounds e só um nocaute garantia a medalha de ouro. Um feito praticamente impossível dentro dos jogos olímpicos, até então. Faltando 1 minuto e 40 segundos o nocaute veio e assim a medalha de ouro para o Brasil.

Voltando para a água, Martine Grael e Kahena Kunze se tornaram bicampeãs olímpicas na vela 49er. Outra que fez bonito nas águas foi Ana Marcela Cunha, que ficou no lugar mais alto do pódio após vencer a maratona aquática. Fechando as medalhas aquáticas, nosso maior medalhista olímpico da história recente. Após duas pratas e um bronze em 2016, Isaquias Queiroz foi para o Japão para trazer a de ouro e conseguiu. Após ficar em 4º na prova de duplas, o brasileiro garantiu que traria uma medalha na individual e trouxe, garantindo sua quarta medalha olímpica.

No salto com vara, novamente Thiago Braz conseguiu uma medalha. No Rio-2016 o brasileiro emocionou todo mundo ao conquistar uma medalha de ouro pouco provável. Em Tóquio, Thiago foi para a competição mais cascudo e conhecido, e garantiu o bronze.

No futebol masculino veio o bicampeonato em uma final cheia de emoções contra a Espanha.

E encerrando as medalhas para o Time Brasil, a seleção feminina de vôlei fez bonito, mas não conseguiu vencer as americanas e ficou com a prata, garantindo a medalha de número 21.

Agora os brasileiros começam a se preparar para um novo ciclo olímpico, que desta vez será menor, com apenas 3 anos. Paris-2024 já está logo ali. Será que conseguiremos bater nosso recorde?

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Crédito:Miriam Jaske / COB
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Crédito:Divulgação Bruno Fratus
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  • Data: 08/08/2021 04:08
  • Alterado:08/08/2021 16:08
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