CEO do Nubank é escolhido um dos cinco melhores de 2023 pela Economist
A publicação classificou Vélez como responsável pelo "banco digital brasileiro que está ganhando clientes em toda a América Latina".
- Data: 29/12/2023 21:12
- Alterado: 29/12/2023 21:12
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: FOLHAPRESS
Crédito:Divulgação/Nubank
David Vélez, 41, cofundador do Nubank é um dos cinco melhores CEOs do mundo em 2023, de acordo com um ranking da revista The Economist.
A publicação classificou Vélez como responsável pelo “banco digital brasileiro que está ganhando clientes em toda a América Latina”.
“Sob a sua liderança, o Nubank, que ele cofundou em 2013, se tornou a quinta maior instituição financeira da América Latina em número de clientes”, escreve a Economist.
A revista examinou o desempenho dos responsáveis por grandes empresas listadas no índice S&P 1200, que abrange empresas das maiores economias mundiais, exceto China e Índia.
Foram classificados os presidentes-executivos das empresas a partir dos resultados que eles trouxeram para os acionistas em comparação com a média da área de atuação das companhias. Não participam do ranking aqueles que estão há menos de três anos no cargo.
O CEO do Nubank ficou em quarto lugar, atrás de Jensen Huang (da fabricante de chips Nvidia), de Mark Zuckerberg (da bigh tech Meta, dona do Facebook) e Kazuma Sekiya (da fabricante de ferramentas de precisão para a produção de semicondutores Disco) e à frente de David Ricks (da farmacêutica Eli Lilly).
“Em 2023, entregamos crescimento exponencial e resultados sólidos, gerando valor para nossos acionistas, clientes e colaboradores. Continuaremos comprometidos com uma execução eficiente, fundamentada em uma sólida cultura organizacional, eficiência operacional e foco total no cliente”, disse Vélez, por meio de nota.
De acordo com o site da empresa, antes da fundação do Nubank, ele foi sócio da Sequoia Capital, trabalhou no Goldman Sachs, no Morgan Stanley e na General Atlantic.
A Economist pondera, no entanto, que a estratégia de Vélez não tem dado frutos em todas as praças de atuação do banco. “Embora o Nubank seja lucrativo como um todo, algo que muitos de seus pares não conseguem, ele está perdendo dinheiro no México, onde sua meta de atingir os desbancarizados está sendo custosa.”
A publicação também avalia que o crescimento lento em diversos mercados fez com que os executivos lutassem para controlar custos, e que a inflação estimulou seus trabalhadores a exigir aumentos salariais pesados.
A revista acrescenta que o índice de satisfação dos trabalhadores deixa a desejar na Meta e na Disco.