Caso Marielle: polícia cumpre cinco mandados de prisão

Polícia prende mulher e cunhado de acusado de matar Marielle. Grupo que teria jogado no mar submetralhadora é investigado por obstrução de Justiça, porte de arma e associação criminosa

  • Data: 03/10/2019 10:10
  • Alterado: 03/10/2019 10:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Caso Marielle: polícia cumpre cinco mandados de prisão

Crédito:Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

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A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumpriram nesta quinta-feira, 3, cinco mandados de prisão da Operação Submersus, um desdobramento das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, mortos em março do ano passado. Um dos mandados foi cumprido contra o policial reformado Ronnie Lessa, acusado de participar dos homicídios, que já estava preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

Os outros alvos foram a mulher de Lessa, Elaine Lessa; o irmão de Elaine e cunhado dele, Bruno Figueiredo; Márcio Montavano, conhecido como Márcio Gordo; e Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca. Eles são acusados de obstrução de Justiça, porte de arma e associação criminosa.

Segundo a Polícia Civil, o grupo teria ocultado armas usadas pelo grupo de Lessa, entre elas a submetralhadora HK MP5, que teria sido usada para matar Marielle e Anderson.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios (DH) da capital, em março deste ano, dois dias depois das prisões de Lessa e do ex-policial Élcio de Queiroz, outro acusado de matar Marielle e Anderson, o grupo teria jogado as armas no mar.

Sob o comando de Elaine, conforme a polícia, o armamento foi descartado próximo às Ilhas Tijucas, na altura da Barra da Tijuca.

Para a DH, Montavano tirou uma caixa com armas de um apartamento no bairro da Pechincha, na zona oeste do Rio, levou-a até Freitas, que havia contratado o serviço de um taxista para transportá-la até o Quebra-Mar, de onde saiu o barco que levou o material até o oceano.

Já Bruno Figueiredo é acusado de ajudar Montavano na execução do plano. Com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha, foram realizadas buscas no local, mas nada foi encontrado. A profundidade e as águas muito turvas dificultaram o trabalho, segundo a Polícia Civil.

Todos os acusados – à exceção de Lessa – foram levados para a DH

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  • Data: 03/10/2019 10:10
  • Alterado:03/10/2019 10:10
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  • Fonte: Estadão Conteúdo









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