Bruna Marquezine representa o Brasil no desfile da Saint Laurent em Paris
Bruna representou o Brasil na primeira fileira de um dos desfiles mais importantes da temporada. Vestindo um look com transparência, a atriz exala elegância e estilo, marcando uma presença memorável na semana de moda de Paris
- Data: 28/02/2024 16:02
- Alterado: 28/02/2024 16:02
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
A atriz Bruna Marquezine
Crédito:Divulgação
Aconteceu ontem (27) o desfile da marca Saint Laurent by Anthony Vaccarello. Pautado na transparência, uma assinatura da marca, as roupas são reinterpretadas, minimizando a distância entre peça e pele, de modo que ambas se fundem efetivamente e o tecido evapora a olho nu. Ainda sim, mesmo com a transparência absoluta, a marca garante a elegância em seus looks, incorporado pela mulher confiante Saint Laurent.
Tivemos a presença de diversas celebridades VIPS, e entre elas, Bruna Marquezine, representando o Brasil na primeira fileira de um dos desfiles mais importantes da temporada. Vestindo também um look com transparência, Bruna exala elegância e estilo, marcando uma presença memorável na semana de moda de Paris.
Saint Laurent by Anthony Vaccarello
Para a coleção de outono/inverno 2024 da Saint Laurent feminina, Anthony Vaccarello nos lembra do que uma vez esteve no centro da moda ao torná-lo invisível: roupas. Vestidos de seda justos – assemelhando-se a peças íntimas transparentes – revelam e ao mesmo tempo ocultam a mulher que os veste, como raios-X hipergráficos. A transparência – uma assinatura da Saint Laurent – é reinterpretada, minimizando a distância entre roupa e pele, de modo que ambas se fundem efetivamente e o tecido evapora como névoa. Acariciando a perna logo abaixo do joelho, o comprimento é clássico, mas o conteúdo é novo. Evocando o inesquecível vestido “nú” usado em sua última aparição pública por Marilyn Monroe – uma referência frequente para a maison – uma ambivalência inquietante atravessa os looks. Perfurando a correção da artificialidade feminina, a leveza efêmera revela-se uma ilusão: a pureza pode ser provocativa?
No final, o espectral – uma lembrança da moda como a conhecíamos – torna-se tangível, incorporado pela confiante mulher Saint Laurent e seus apetites mundanos. Enquanto peças icônicas da Saint Laurent são refeitas em uma paleta de cores pulverulentas, a agência encontra o desejo, a aventura se entrelaça ao risco e a resiliência não consegue ocultar a fragilidade. Mesmo itens sob medida assumem uma rara fluidez, desde um conjunto de crepe georgette que parece liquefazer-se no corpo até a leveza imaterial de um casaco feito de incontáveis penas de marabu.
O tema da transparência, transposto por um prisma decididamente atual, estende-se à joalheria de vidro ousada que lembra um molde em vez de uma forma real, enquanto a noção de entrar em um ambiente íntimo informa o local com atmosfera de boudoir: duas salas circulares forradas de damasco de veludo verde-esmeralda, um aceno aos salões da avenida Marceau.