Brasil gera mais de 106 mil empregos formais em novembro
Comércio e serviços puxam crescimento
- Data: 27/12/2024 11:12
- Alterado: 27/12/2024 11:12
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Carteira de trabalho
Crédito:Marcello Casal Jr - Agência Brasil
Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam um aumento significativo no saldo de empregos formais em novembro. No mês passado, foram gerados 106.625 novos postos de trabalho com carteira assinada, refletindo a diferença entre contratações e demissões. Ao longo de 2023, o total de novas vagas abertas alcançou a marca de 2.224.102.
O total de vínculos empregatícios ativos no Brasil atingiu 47.741.377 em novembro, apresentando um crescimento de 0,22% em comparação ao mês anterior.
Quando analisados os setores da economia, constatou-se que apenas dois dos cinco segmentos pesquisados registraram crescimento no número de empregos formais durante o mês de novembro. O comércio foi o setor que mais se destacou, com a criação de 94.572 novos postos, predominantemente na área de reparação de veículos automotores e motocicletas.
O setor de serviços também contribuiu para esse resultado positivo, com a adição de 67.717 novos postos. A maior parte dessa expansão se deu nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, administrativas e imobiliárias, que geraram 40.118 novas vagas formais.
Por outro lado, a construção civil enfrentou um declínio, perdendo 30.091 postos de trabalho, enquanto a agropecuária também registrou uma redução de 18.887 vagas devido à natureza sazonal das atividades nesse setor.
A indústria também teve um desempenho negativo, com uma diminuição total de 6.678 empregos formais, sendo a indústria de transformação a principal responsável por essa perda ao fechar 6.753 vagas em novembro.
No que diz respeito à distribuição geográfica, quatro das cinco regiões brasileiras apresentaram crescimento no número de empregos formais em novembro. O Sudeste liderou as contratações, com a abertura de 53.677 novas vagas, seguido pelo Nordeste (25.557), Sul (24.952) e Norte (7.274). O Centro-Oeste foi a única região a registrar perdas, fechando 7.960 postos.
Analisando as unidades da federação individualmente, 21 dos 27 estados apresentaram saldos positivos em termos absolutos na criação de empregos. Os maiores destaques foram São Paulo (38.562), Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865). Em contraste, os estados que enfrentaram as maiores perdas foram Mato Grosso (7.852), Goiás (3.145) e Piauí (1.378).
As informações detalhadas sobre o Novo Caged estão disponíveis na página oficial do Ministério do Trabalho e Emprego.