Brasil e China firmam cooperação estratégica em infraestrutura e tecnologia

Novo PAC e sinergias estratégicas impulsionam parcerias.

  • Data: 20/11/2024 20:11
  • Alterado: 20/11/2024 20:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria
Brasil e China firmam cooperação estratégica em infraestrutura e tecnologia

Crédito:Ricardo Stuckert/ Agência Brasil

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Na última quarta-feira, o governo brasileiro, sob a liderança do presidente Lula, firmou um plano de cooperação com a China, abrangendo projetos de infraestrutura e indústria, sem aderir formalmente à Iniciativa Cinturão e Rota. Durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, 37 atos foram assinados, destacando-se parcerias em investimentos e transferência tecnológica. Embora a adesão formal à Nova Rota da Seda não tenha ocorrido, ambos os países destacaram a importância de estabelecer “sinergias” entre seus planos estratégicos, como o Novo PAC no Brasil.

A cooperação entre Brasil e China promete potencializar projetos nas áreas de infraestrutura e energia, sem comprometer a soberania nacional. Interlocutores brasileiros avaliaram que a adesão à iniciativa chinesa não seria vantajosa, dada a posição do Brasil como maior exportador latino-americano para a China. Além disso, observou-se que parcerias poderiam ser estabelecidas sem uma adesão formal ao projeto.

No contexto geopolítico, o Brasil enfrenta pressões diversas. Enquanto a China manifesta interesse em expandir suas relações comerciais através de parcerias estratégicas, os Estados Unidos alertam sobre os riscos de adesão à Iniciativa Cinturão e Rota, sugerindo precauções em relação à soberania nacional. A declaração da representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai, reforçou a necessidade de o Brasil considerar os riscos associados ao projeto chinês.

A decisão do Brasil de não aderir formalmente à iniciativa reflete uma postura cautelosa e estratégica em busca de benefícios compartilhados sem comprometer seus interesses nacionais. Este equilíbrio pode ser crucial para manter boas relações com ambos os gigantes econômicos globais enquanto impulsiona o desenvolvimento interno por meio da cooperação internacional.

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  • Data: 20/11/2024 08:11
  • Alterado:20/11/2024 20:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria









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