Brasil e Argentina revisarão tratado de extradição entre os dois países, diz Moro
Os presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, vão formalizar, nesta quarta-feira, 16, a revisão do tratado de extradição entre Brasil e Argentina.
- Data: 16/01/2019 12:01
- Alterado: 16/01/2019 12:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Ministro Sérgio Moro durante reunião com os Ministros Argentinos de Justiça e Direitos Humanos, Germán Garavano e da Segurança, Patrícia Bullrich.
Crédito:Isaac Amorim/MJSP
O líder argentino chegou por vota das 10h30 ao Palácio do Planalto, onde foi recebido pelo brasileiro.
Nesta manhã, Moro reuniu-se com os ministros argentinos de Justiça e Direitos Humanos, Germán Garavano, e da Segurança, Patrícia Bullrich. Eles acompanham o presidente da Argentina, Mauricio Macri, em sua visita oficial ao Brasil.
De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a ideia da revisão é que o documento de extradição, em caso da prisão de uma pessoa no país vizinho, seja adiantado sem passar pelos canais diplomáticos para depois ser formalizado. Atualmente, o tratado vigente é da década de 1960.
“Às vezes você seguiu o canal diplomático, acontece o que aconteceu com o Cesare Battisti, prende o cara e…”, declarou Moro, fazendo um sinal de fuga com as mãos ao fazer referência à prisão do italiano Cesare Battisti, que fugiu do Brasil para a Bolívia, onde foi preso.
“Existe um tratado de extradição um pouco antigo feito em outra época. As formas de comunicação hoje são outras e há a percepção de que há necessidade de sempre agilizar esse mecanismo de cooperação”, reforçou o ministro. “Esse tratado vai permitir uma comunicação mais rápida entre os dois países.”
O tratado de extradição entre o Brasil e a Argentina foi assinado em 1961 e o decreto de aprovação, promulgado em 1968 no Brasil