Brasil Cai para 46ª Posição no IFCG
Desafios de Educação e Infraestrutura Preocupam.
- Data: 11/12/2024 00:12
- Alterado: 11/12/2024 00:12
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Reprodução
A análise do Índice Firjan de Competitividade Global (IFCG) evidencia que o Brasil ocupa a 46ª posição entre 66 países, sinalizando uma queda expressiva ao longo da última década. Esse desempenho reforça um cenário desafiador para uma nação rica em recursos naturais e com considerável potencial humano. Em comparação com economias emergentes, como Vietnã, Índia e Indonésia, o Brasil não apenas apresenta desempenho inferior, mas também tem perdido terreno para países que priorizaram reformas estruturais e avanços educacionais.
Além de estar atrás de economias tradicionais como África do Sul e Marrocos, o Brasil vê as nações mais competitivas liderando o ranking — Singapura, Suíça e Dinamarca ocupam os três primeiros lugares. Esse contraste evidencia a necessidade urgente de estratégias que enfrentem as barreiras à competitividade, incluindo melhorias no ambiente de negócios, eficiência do Estado e infraestrutura, critérios essenciais avaliados pelo IFCG com base em dados do Banco Mundial e da Unesco.
A perda de seis posições nos últimos dez anos é um indicativo preocupante de estagnação, agravada por desafios estruturais e falta de inovação. Enquanto outras economias buscam adaptar-se às exigências globais, o Brasil permanece atolado em problemas sistêmicos que comprometem seu progresso.
O desempenho do Brasil no Índice Firjan de Competitividade Global (IFCG) reflete desafios profundos que impactam sua posição no cenário internacional. A queda consistente no ranking não é apenas simbólica, mas evidencia entraves estruturais que afetam diretamente o desenvolvimento econômico do país.
Áreas críticas, como acesso à educação de qualidade, infraestrutura deficiente e um ambiente de negócios pouco atrativo, demandam ações coordenadas e urgentes. Investir no fortalecimento do capital humano é essencial para preparar a força de trabalho diante das transformações tecnológicas e exigências globais.
Para reverter essa trajetória e ascender no ranking, o Brasil precisa de políticas públicas eficazes que fomentem a inovação e promovam um ambiente favorável ao crescimento sustentável. A colaboração entre setores público e privado será fundamental para implementar essas mudanças e gerar competitividade no longo prazo.
A recuperação exige um compromisso coletivo e ações consistentes que transformem os desafios estruturais em oportunidades, garantindo ao Brasil um futuro mais alinhado às potências econômicas globais.