São Paulo Saúde

Aprendizes do CAMP Pinheiros entendem que a saúde mental deve ter a mesma importância que a saúde física

Entidade social realizou pesquisa socioeconômica com dados inéditos sobre o tema. 36% afirmaram já ter procurado ajuda profissional para cuidar da saúde mental

  • Data: 30/01/2024 18:01
  • Alterado: 30/01/2024 18:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secom/CAMP Pinheiros
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Crédito:Divulgação/Secom-CAMP Pinheiros

Nos últimos anos, os transtornos relacionados à saúde mental se agravaram e, por consequência, se tornaram um dos principais problemas de saúde pública no País. Dados inéditos da recente pesquisa realizada com aprendizes do CAMP Pinheiros, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade, demostram a preocupação com essa questão, pois mostram que 95% dos adolescentes e jovens entendem que a saúde mental deve ter a mesma prioridade e importância que a saúde física.

A análise também traz à tona o grau de preocupação desse público com doenças sérias que integram uma extensa lista que inclui, por exemplo, ansiedade, transtorno bipolar e a depressão. Isso porque 36% dos aprendizes afirmaram já ter procurado algum tipo de ajuda nesse sentido, 95,3% julgam importante ou muito importante valorizar esse cuidado e apenas 3,4% indicaram não fazer diferença.
Além disso, outro dado levantado chama bastante atenção, especialmente por estarmos no Janeiro Branco, mês que marca a campanha nacional dedicada à conscientização e promoção da saúde mental. De acordo com a pesquisa, 28,5% dos jovens responderam que já pensaram em cometer suicídio por algumas questões, entre elas, abuso sexual, sendo uma parte identificada como LGBTQI+.

Para o Head de Gente & Gestão do CAMP Pinheiros, Rogerio Correa, esta é uma questão sensível que merece toda atenção e cuidado possível. “Enquanto entidade formadora e promotora de inclusão, procuramos sempre desenvolver ações de conscientização, que possam alertar e prevenir problemas com a saúde mental”, afirma, acrescentando que a pesquisa, realizada pela primeira vez, é bem abrangente, contemplando desde a importância do acesso a benefícios, como vale-refeição, bem como como assédio, violência policial, estrutura familiar e de moradia, educação e preconceitos de toda natureza.

Participaram da pesquisa, finalizada em agosto, 1.213 jovens e adolescentes integrantes do Programa Aprendiz. O objetivo da entidade social com essa ação é conhecer melhor alguns dos problemas enfrentados pelos adolescentes e jovens e criar ações propositivas a partir dos resultados.

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  • Data: 30/01/2024 06:01
  • Alterado: 30/01/2024 06:01
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