Após sete anos, Fino Coletivo recomeça em Portugal com novo disco e show

 Banda carioca-alagoana aclamada pela crítica e público, o Fino Coletivo volta ao palco e estúdio em dezembro, em Lisboa, nova sede do grupo.

Adriano Siri (voz), Alvaro Lancellotti (voz), Alvinho Cabral (guitarra e voz), Daniel Medeiros (baixo e voz) e Rodrigo Scofield (bateria e voz) vão gravar o quarto álbum da banda, com dez músicas inéditas, nos estúdios da produtora Panela Rec, na capital portuguesa.

Em Lisboa acontece também o primeiro show da retomada do Fino Coletivo. No palco da Fábrica da cerveja Musa, em 11 de dezembro, a banda vai brindar o público com uma seleção de canções dos três primeiros álbuns do Fino.

Como chamariz para a volta, a gravação da música “Partiu partido”, realizada em 2015 na casa de shows Miranda, no Rio de Janeiro, será lançada em 16 de novembro no Spotify e em outras nas plataformas digitais.

“Achamos essa gravação de ‘Partiu Partindo’ ao vivo em um HD, justo no momento quando estamos nos reencontrando, reorganizando o futuro da banda. Vibramos com o que tínhamos encontrado! A energia do show do Fino, a beleza da canção e os músicos tocando lindamente. Para festejar esse reencontro, resolvemos lançar essa faixa que também celebra os 15 anos do nosso primeiro álbum de carreira”, destaca Alvaro Lancellotti.

Do encontro de compositores cariocas e alagoanos no Rio de Janeiro em 2005, surgiu o que seria a princípio um projeto para que juntos os autores tivessem mais espaço e visibilidade para apresentar suas canções. O grande sucesso de crítica e público do primeiro disco homônimo acabou fazendo o projeto virar banda.

O amálgama sonoro cheio de suingue, com samba, funk, rock, reggae, ska, balada soul e texturas eletrônicas – nas palavras do crítico Lauro Lisboa Garcia, do jornal Estado de S. Paulo – arrebatou o público e crítica.

A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o Prêmio Rival Petrobras conferiram ao Fino o prêmio de banda revelação em 2007. Os críticos do jornal O Globo elegeram dois álbuns do grupo, “Fino Coletivo” e “Copacabana”, para as listas do jornal de melhores discos do ano em 2007 e 2010.

Em números até setembro de 2022, o Fino totaliza mais de 27 milhões de streamings e mais de 2 milhões de ouvintes nas plataformas de música, em 135 países.

“Não tem como negar que os números de streaming nos dão muita alegria e estímulo para seguir em frente. A partir de 2018, começamos a surfar nessa revolução tecnológica e nossa discografia foi encontrada por curadores de playlists e fãs pelo mundo. Fazendo que, mesmo nesse período longe dos palcos, o número de ouvintes não pare de crescer”, ressalta Daniel Medeiros.