Apoio é importante para vivenciar o luto nas festas de fim de ano
Encontrar equilíbrio entre sentimentos de euforia e tristeza comuns nesta época pode ser ponto chave para passar pelo Natal e Ano Novo de forma leve e com a saúde mental em dia
- Data: 21/12/2024 09:12
- Alterado: 21/12/2024 09:12
- Autor: Redação
- Fonte: Renata Nascimento/PMD
Crédito:Dino Santos
Enfrentar o luto num período de festas, como o Natal e o Ano Novo, pode se tornar mais desafiador, já que muitas pessoas estão se veem em meio à confraternizações. Para vivenciar essa fase de forma mais amena, é importante contar com apoio de familiares e amigos ou procurar ajuda profissional.
A psicóloga da rede municipal de Saúde de Diadema, Heloísa Santos, explica que o luto é um processo muito pessoal, vivido de maneira singular, porém com aspectos culturais que podem interferir. “A relação com a pessoa falecida, o modo como foi o processo que antecedeu a morte, a religiosidade e a idade são alguns desses fatores”, afirma.
Ao longo do tempo, a sociedade vem exigindo uma “superação rápida”, quase imediata do luto. Entretanto, a pessoa deve fazer o que se sinta confortável, sem ceder às pressões que possam pesar ainda mais na saúde mental. “Cada um pode escolher entre se isolar ou sair/participar de festas mantendo o costume ou fazendo algo que não é rotineiro. O importante é possuir uma rede de apoio em que confie e possa acionar quando necessário”, ressalta Heloísa. “É recomendável que essa rede de apoio consiga escutar e acolher a dor sem julgamentos”, complementa.
O tempo de um ano para vivenciar as datas comemorativas sem a pessoa falecida é um marcador, pois é o período mais difícil de ser vivenciado. “O luto passa a ser patológico quando há prejuízos no autocuidado, como insônia ou emagrecimento acentuado; ruptura na rotina, com ausências no trabalho ou escola, deixar de cuidar da casa ou alimentação, por exemplo; além do uso de substâncias psicoativas ou aumento no padrão de uso delas”, alerta a psicóloga.
Fortalecer a rede de apoio, conversar com pessoas que passaram por experiências parecidas e traçar planos para essa nova fase pode ajudar.
RAPS
Quando a pessoa precisa de ajuda profissional para lidar com um período mais sensível ou doença psiquiátrica pode procurar acolhimento tanto nas Unidades Básicas de Saúde, que possuem equipes de saúde mental para casos mais leves e já em acompanhamento, como nos Centros de Atenção Psicossocial, voltados para casos mais complexos e agudos/crises.
A Rede de Apoio de Atenção Psicossocial (RAPS) é composta por 20 Unidades Básicas de Saúde, cinco CAPS (CAPS Sul, CAPS Leste, CAPS Norte, CAPS Álcool e Drogas e CAPS InfantoJuvenil), Espaço Colmeia (espaço de inclusão social/geração de trabalho e renda), dois Serviços de Residência Terapêutica (SRT), um Consultório na Rua I e uma enfermaria de retaguarda de Saúde mental no Hospital Municipal de Diadema (HMD), Psiquiatras 24 horas na porta da urgência e emergência no HMD. Confira os endereços dos CAPS em https://portal.diadema.sp.gov.br/caps/ e os endereços das UBSs em https://portal.diadema.sp.gov.br/ubs-por-bairro/.
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