Aparelhos de monitoramente ajudam na luta contra a disseminação do coronavírus

Os novos sistema de vigilância, dispositivos “vestíveis” que monitoram continuamente seu usuário, são os mais recentes aparelhos de alta tecnologia na luta contra a pandemia.

O BioButton, um sensor novo do tamanho de uma moeda que fica fixado na pele 24 horas, sete dias por semana e utiliza algoritmos para detectar possíveis sinais da covid-19, está sendo implantado na Oakland University, perto de Detroit

Empresas e analistas do setor afirmam que os rastreadores vestíveis suprem uma lacuna importante na segurança na pandemia

Aparelhos de detecção de proximidade já são usados por algumas ligas esportivas, fábricas e berçários. Algumas escolas começaram a experimentá-los. E o setor de conferências têm interesse na ferramenta que ajudaria a reabrir seus centros de convenção.

Nos Estados Unidos, escritórios também adotaram para seus funcionários aplicativos detectores de proximidade que registram seus contatos mais próximos com outra pessoa e servem para alertá-los para uma possível exposição ao vírus. Mas os novos recursos vestíveis atendem um público diferente, em ambientes de trabalho como fábricas onde os trabalhadores não podem trazer seus celulares ou no caso de equipes esportivas cujos atletas passam algum tempo juntos.

Especialistas em direitos civis e privacidade alertam que a difusão desses dispositivos vestíveis de monitoramento contínuo leva a novas formas de vigilância que sobreviverão à pandemia – e podem se introduzir no mundo real, similarmente ao monitoramento extensivo que empresas como Facebook e Google instituíram on-line.

Empresas que comercializam os rastreadores vestíveis e sensores de deteccão de proximidade dizem que refletiram muito sobre os novos riscos de exposição  de dados e que adotaram medidas para atenuá-los.