Aliar dança à educação traz benefícios para corpo e mente

O Dia Internacional da Dança é comemorado em 29 de abril de cada ano. Foi estabelecido em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em homenagem ao nascimento de Jean-Georges Noverre, um dos pioneiros da dança moderna. O objetivo da data é promover a dança como uma forma de expressão artística e de comunicação cultural em todo o mundo, além de aumentar a conscientização sobre sua importância na vida das pessoas. 

Pesquisas científicas já estudaram e comprovaram os diversos benefícios da dança, tanto para a parte física quanto mental e comportamental dos praticantes. Um estudo feito por pesquisadores chineses e publicado na revista científica Frontiers in Physiology revela que os benefícios psicológicos e fisiológicos se aplicam para um ampla faixa etária e diferentes perfis. Eles defendem, inclusive, a importância da inclusão da dança nas escolas. 

Para a professora de dança do Colégio Marista Santa Maria, Daisy Victor, os benefícios são notáveis. “É possível notar a diferença que a dança traz para os alunos que a praticam. Se tornam mais disciplinados, pois a dança exige esse compromisso e para dar conta de tudo é preciso uma boa organização das outras partes da vida e isso vai refletindo positivamente nos estudos também”, pontua. Além disso, segundo Daisy, a dança gera amizades saudáveis, pois os alunos se tornam muito próximos e isso também reflete nos outros contextos da escola.

Quem dança seus males espanta

Confira outros benefícios apontados pelo estudo científico a respeito da dança em crianças e jovens em idade escolar. 

A dança pode melhorar a aptidão física, incluindo força muscular, resistência cardiovascular e flexibilidade.

A prática melhora a saúde mental e o bem-estar, incluindo redução do estresse, ansiedade e depressão, além de aumento da autoestima e da qualidade de vida.

Melhora a cognição, incluindo memória, atenção e processamento de informações.

A dança pode ser uma forma eficaz de terapia para pessoas com condições médicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, doença de Parkinson e transtornos do espectro autista.

Dançar pode ser uma forma divertida e social de praticar exercícios, promovendo a interação social e a conexão com os outros.