_x000D_ Suspeito de corrupção, Salles entrega celular à PF 19 dias depois de buscas_x000D_

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entregou seu celular à Polícia Federal nesta segunda-feira, 7, 19 dias após ser alvo de buscas da Operação Akuanduba

  • Data: 07/06/2021 17:06
  • Alterado: 07/06/2021 17:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
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Salles entregou seu celular 19 dias depois de deflagrada a Operação Akuanduba que investiga crimes de corrupção e contrabando de madeira

Crédito:José Cruz/Agência Brasil

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A Operação investiga supostos crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando na exportação de madeira do País.

Ao informar o Supremo Tribunal Federal sobre a apresentação do aparelho às autoridades, os advogados do aliado de Bolsonaro alegaram que o celular ‘não foi requerido na data da diligência’.

O movimento de Salles acontece após o ministro Alexandre de Moraes, relator da Akuanduba, dar cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República se manifestasse sobre a possibilidade de afastamento e prisão do ministro do Meio Ambiente, solicitada em uma notícia de fato que acusou Salles de suposta obstrução de Justiça por não entregar seu celular à PF no dia em que a ofensiva foi deflagrada, no dia 19 de maio.

“Ao ocultar seu celular e mudar o número de telefone no curso das investigações (conforme noticiado no Jornal Nacional), delas tendo ciência, o noticiado, que como Ministro tem dever legal de cumprir ordens judicias de outros Poderes, incorreu, em tese, em tipos penais e de improbidade administrativa, visando obstruir a aplicação da lei penal e embaraçando a investigação de organização criminosa transnacional. Requer, assim, ‘seja decretado o afastamento cautelar do Ministro Ricardo Salles e sua prisão em flagrante, pois continua descumprindo a ordem do STF; subsidiariamente, sua prisão preventiva, por estar ameaçando a colheita de provas e a aplicação da lei penal’. É o breve relato. Abra-se vista à Procuradoria-Geral da República para manifestação”, escreveu Alexandre em despacho assinado nesta sexta-feira, 4.

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