Hitoshi Hyodo repercute resultado da pesquisa nível de emprego
Segundo pesquisa da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), de janeiro a agosto deste ano, a indústria paulista demitiu 31,5 mil funcionários,
- Data: 16/09/2014 17:09
- Alterado: 16/09/2014 17:09
- Autor: Redação
- Fonte: Souza Franco
Crédito:
Em São Bernardo do Campo a pesquisa apresentou resultado negativo no mês de agosto/2014. A variação ficou em -0,30%, o que significou uma queda de aproximadamente 250 postos de trabalho. No ano, o acumulado é de -5,34%, representando uma queda de aproximadamente 5100 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -6,41%, representando uma queda de aproximadamente 6150 postos de trabalho.
O índice do nível de emprego industrial na Diretoria Regional do CIESP em São Bernardo do Campo foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Máquinas e Equipamentos (-0,48%); Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-0,72%); Produtos de Borracha e de Material Plástico (-0,45%) e Veículos Automotores e Autopeças (-0,03%).
O Diretor Titular do CIESP SBC, Hitoshi Hyodo, comentou o resultado da pesquisa: “Os resultados de nível de emprego de SBC estão, infelizmente, em linha com o desempenho do estado de SP, ou seja, continuando com a série de desemprego na indústria. Em SBC tivemos -0,30% (-250 empregos) o que é o “melhor” resultado, se é que podemos avaliar desta forma, de toda região do ABC e melhor que o resultado geral do estado, de -0,58%. No ano, acumulamos em SBC -5,34% que representa por volta de 5100 empregos perdidos e apesar da avaliação de “desaceleração” do desemprego, se comparado aos péssimos resultados do primeiro semestre, estamos registrando o pior resultado para o mês de agosto dos últimos 10 anos, ou seja, ainda estamos numa situação extremamente crítica para a atividade industrial da cidade. Medidas paliativas estão sendo tomadas, como a redução do imposto de renda para lucros de operações no exterior, mas o mais importante são as implementações de medidas estruturantes no sistema tributário nacional e sólidos investimos em infraestrutura, buscando competitividade efetiva do produto nacional perante o mercado externo.”.