Comerciantes da Rua 25 de Março enfrentam interrupções de energia

As lojas estão operando normalmente com a ajuda desses geradores, embora a situação tenha gerado preocupações entre os comerciantes.

  • Data: 27/02/2025 00:02
  • Alterado: 27/02/2025 00:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Assessoria
Comerciantes da Rua 25 de Março enfrentam interrupções de energia

Crédito:Reprodução

Você está em:

Na icônica Rua 25 de Março, localizada no coração de São Paulo, comerciantes têm enfrentado dificuldades significativas devido à interrupção do fornecimento de energia elétrica. Desde a última quinta-feira, dia 20, aproximadamente 110 lojistas foram impactados pela falta de energia, o que os levou a depender de geradores fornecidos pela Enel, a concessionária encarregada da distribuição elétrica na região.

As lojas estão operando normalmente com a ajuda desses geradores, embora a situação tenha gerado preocupações entre os comerciantes. A União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (Univinco25) informou que a interrupção do serviço afetou diretamente o fluxo de clientes e resultou em uma queda significativa nas vendas. “Estamos em um período crítico próximo ao carnaval, um momento em que esperamos um aumento no movimento de vendas”, destacou Claudia Urias, diretora executiva da associação.

A Enel esclareceu que as interrupções foram causadas por altas temperaturas que provocaram o aquecimento das galerias subterrâneas, danificando equipamentos essenciais para a rede elétrica. Profissionais da companhia estão trabalhando na área para realizar os reparos necessários.

Além da Rua 25 de Março, a Rua José Paulino, situada no Bom Retiro, também foi afetada pelas falhas no fornecimento. Em comunicado, a Enel afirmou que já substituiu um transformador nessa rua e planeja restabelecer a energia para os comerciantes afetados durante a madrugada desta quinta-feira.

De acordo com Claudia Urias, problemas frequentes relacionados à falta de energia na região são comuns e geralmente se concentram na fase de 220 volts. “Embora a fase de 110 volts continue funcionando em algumas lojas, isso não é suficiente para garantir operações normais”, enfatizou. Ela acrescentou que a parte administrativa das lojas está comprometida devido à impossibilidade de utilizar máquinas de cartão e emitir notas fiscais.

Urias observou que mesmo pequenas interrupções podem afastar clientes potenciais. “Os consumidores tendem a acreditar que toda a região está sem luz e não se arriscam a entrar nas lojas”, comentou. Apesar do restabelecimento parcial do serviço em algumas lojas ao longo da semana passada, os problemas persistiram em várias outras.

A complexidade da rede subterrânea tem dificultado os reparos, com técnicos precisando esperar o resfriamento das galerias antes de acessar as áreas danificadas. A Enel ressaltou que os esforços continuam para normalizar a situação e garantir a segurança dos profissionais envolvidos.

Outro caso preocupante ocorreu na Rua Augusta, onde um apagão se estendeu por oito dias consecutivos, afetando muitos estabelecimentos comerciais. O empresário André Dreyfuss, proprietário da Sapataria Cometa, relatou dificuldades severas nos negócios devido à falta de eletricidade: “Embora tenhamos conseguido abrir as portas manualmente, ficamos sem internet e computadores. O faturamento despencou durante esse período”, contou Dreyfuss.

A equipe técnica identificou um cabo em curto-circuito como origem do problema na Rua Augusta e realizou reparos para restaurar o fornecimento elétrico em diversos prédios comerciais. No entanto, algumas lojas ainda estavam sem energia até o final desta quarta-feira.

Compartilhar:

  • Data: 27/02/2025 12:02
  • Alterado:27/02/2025 00:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Assessoria









Copyright © 2025 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados