Mulher sofre queimaduras após celular explodir
Motorola investiga incidente e alerta para riscos de dispositivos móveis
- Data: 11/02/2025 08:02
- Alterado: 11/02/2025 08:02
- Autor: Redação
- Fonte: G1
Um incidente alarmante ocorreu em Anápolis, Goiás, onde uma jovem sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus após o celular que estava guardado no bolso traseiro pegar fogo inesperadamente. O evento, que aconteceu enquanto ela e seu marido, Mateus Lima, realizavam compras, deixou a mulher em estado de choque e necessitando de cuidados médicos.
Conforme relatado por Mateus, o celular envolvido na explosão é um modelo Moto E32, adquirido há aproximadamente um ano. O aparelho não apresentava nenhum sinal de defeito antes do ocorrido. A Motorola, fabricante do dispositivo, já se posicionou sobre o caso, informando que está em contato com a consumidora para investigar as circunstâncias do incidente e realizar uma análise técnica do celular.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou os primeiros socorros à jovem, encaminhando-a posteriormente ao Hospital Alfredo Abraão. Mateus relatou que as queimaduras afetaram diversas partes do corpo da esposa, incluindo as costas, bumbum, mãos e braços, além de ter causado danos ao cabelo. Para conter as chamas, ele rapidamente retirou sua camiseta e utilizou-a para apagar o fogo antes de resfriar as feridas com água corrente.
Mateus expressou preocupação com a segurança de outros consumidores, especialmente aqueles com crianças, destacando a necessidade de conscientização sobre os riscos associados a aparelhos eletrônicos. “Ela está bastante traumatizada. Eu falo mais para conscientizar”, disse ele. O casal está consultando uma advogada para tomar as medidas necessárias contra a fabricante do aparelho.
A nota oficial da Motorola reforça o compromisso da empresa com a segurança dos usuários e assegura que todos os seus produtos são submetidos a rigorosos testes de qualidade antes de serem comercializados.
Esse episódio não é isolado; outros casos semelhantes foram registrados em Goiás nos últimos meses, gerando um debate sobre a segurança dos dispositivos móveis e suas baterias.
O caso continua em desenvolvimento e as autoridades seguem investigando as causas do incêndio espontâneo no dispositivo eletrônico.