Uma reflexão sobre o Dia Mundial das Mulheres e Meninas na Ciência
No Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, USCS destaca histórias de pesquisadoras que impactam a sociedade.
- Data: 10/02/2025 18:02
- Alterado: 10/02/2025 18:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: USCS
Da descoberta dos elementos Polônio e Rádio por Marie Curie, que conquistou os Prêmios Nobel de Física e da Química (1903 e 1911), ao sequenciamento da amostra do vírus do primeiro brasileiro diagnosticado com SARS-CoV-2 em apenas 48 horas (2020) por Ester C. Sabino, as mulheres participam ativamente da ciência.
No dia 11 de fevereiro, dedicado às mulheres e meninas na ciência, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) traz a palavra de alguns nomes que compõem sua comunidade nas áreas de pesquisa e ciência.
Diferentes motivações levam essas meninas e mulheres a começar suas carreiras na pesquisa e seguirem contribuindo para o avanço da sociedade. Para a Profª. Dra. Sheila de Oliveira G. Mateos, que alcançou o título acadêmico de PhD, o mais alto título acadêmico recebido por um indivíduo, o sonho veio desde cedo.
“Desde a graduação, sentia um forte desejo de me tornar pesquisadora. Minha trajetória começou em uma grande empresa de diagnóstico clínico, onde tive a oportunidade de crescer e liderar projetos importantes em diferentes estados do Brasil. Após uma década de aprendizado, decidi seguir meu verdadeiro propósito: contribuir diretamente para o avanço da ciência. Fiz meu doutorado, e simultaneamente um curso de elaboração de projetos nos EUA e, ao retornar, assumi a coordenação de um projeto internacional. Cada etapa foi essencial para construir a base que me trouxe até aqui”. Sheila atua como docente e pesquisadora na USCS na área de Pesquisa Clínica e Inovação.
Segundo dados da Unesco de 2023, as mulheres representam 33,3% em todo o mundo, sendo que somente 12% delas são membros de academias científicas nacionais. Nas áreas de tecnologia e inovação, a presença de pesquisadoras é menor: a cada cinco profissionais, uma é do sexo feminino. Conhecida, dentre suas diversas contribuições para a ciência, por ter realizado o sequenciamento de uma amostra do primeiro brasileiro diagnosticado com SARS-CoV-2 em apenas 48 horas, a Profª. Dra. Ester Sabino enxerga duas principais dificuldades das meninas e mulheres na ciência.
“Eu acho que há dois problemas principais: o primeiro é sobre as meninas, desde cedo, acharem que não têm a mesma capacidade dos homens, o que faz com que elas nem pensem em fazer ciência. Além disso, na vida mesmo, no trabalho, sempre há uma diferença, uma maior dificuldade de a mulher ter cargos administrativos ou mais elevados, e isso acaba fazendo com que poucas mulheres tenham as bolsas mais altas do CNPQ, ou sejam diretoras de faculdades ou até reitoras, por exemplo.”, explica. Ester é docente e pesquisadora na área de Inovação da USCS.
O termo “Cientista” se refere a profissional que investiga e estuda fenômenos naturais, sociais, tecnológicos ou médicos, desenvolvendo conhecimento científico para avançar o saber em áreas específicas. Assim, cabe destacar que cientistas não estão somente na área da saúde ou em laboratórios, mas nos estudos das mais diversas áreas.
“A pesquisa é fundamental na saúde, impulsionando novas terapias e prevenindo doenças; na engenharia, criando tecnologias inovadoras e sustentáveis; nas ciências sociais, compreendendo dinâmicas sociais complexas fornecendo subsídios para a vida em sociedade; ou nas artes e humanidades, enriquecendo nossa compreensão da cultura e da história. A pesquisa nos permite questionar o status quo, gerar conhecimento original e, em última análise, melhorar a qualidade de vida e o entendimento do mundo ao nosso redor. Ela é a espinha dorsal do progresso humano”, destaca a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa da USCS, Profª. Dra. Maria do Carmo Romeiro.
As pesquisadoras relatam que atuar em pesquisas é um trabalho recompensador e incentivam as mais jovens a vivenciar a realização de trabalhar em ações que fazem a diferença, tanto nas comunidades mais próximas de onde estão, quanto em todo o planeta. “Acreditar no poder da curiosidade e no potencial transformador de suas descobertas em prol da humanidade é essencial a todo pesquisador. Estereótipos e barreiras não resistem à determinação”, afirma Maria do Carmo.
Sheila finaliza deixando uma mensagem às futuras pesquisadoras: “Acreditem no poder dos seus sonhos e no impacto que vocês podem causar no mundo. A ciência precisa da curiosidade, da sensibilidade e da força das mulheres para crescer e se transformar. Não tenham medo dos desafios — eles fazem parte do caminho, mas é justamente superando-os que descobrimos o quanto somos capazes. Busquem o que faz o coração de vocês vibrar, cercando-se de pessoas que inspirem e apoiem suas jornadas”.
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