Chuvas diminuem, e São Paulo deixa estado de atenção para alagamentos
Com pancadas moderadas e fortes, o dia foi marcado por quedas de árvores e interrupções de energia, mas sem alagamentos significativos.
- Data: 22/01/2025 22:01
- Alterado: 22/01/2025 22:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: FOLHAPRESS
Crédito:Reprodução/Defesa Civil do Estado de São Paulo
Na quarta-feira (22), a região metropolitana de São Paulo experimentou um dos dias mais quentes do ano, marcado pela chegada de chuvas isoladas no período da tarde. A previsão climática se concretizou, trazendo alívio para os moradores após uma intensa onda de calor.
De acordo com informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, o fenômeno foi resultado da combinação de áreas de instabilidade originadas no interior e a influência da brisa marítima, que atuaram em conjunto com intensidade moderada e movimento lento pela cidade.
Em resposta à situação, o CGE emitiu um alerta inicial para as zonas sul e oeste da cidade às 16h44, alertando sobre o risco de alagamentos. Às 17h32, essa advertência foi ampliada para toda a capital, permanecendo vigente até às 18h40, quando a intensidade das chuvas começou a diminuir.
Imagens captadas pelo radar meteorológico do CGE indicaram que as chuvas moderadas afetaram predominantemente as zonas leste, sudeste e oeste antes de se espalharem por outras áreas da cidade. O órgão municipal ressaltou o potencial para formação de alagamentos e a possibilidade de rajadas de vento durante o evento meteorológico.
Apesar das pancadas de chuva que variaram entre moderadas e fortes em várias regiões, o CGE não registrou ocorrências significativas de alagamentos. Em contrapartida, o Corpo de Bombeiros atendeu a 19 chamadas relacionadas a quedas de árvores, além de um pedido referente a enchentes e outro para desabamento. Felizmente, não houve relatos de vítimas.
No tocante ao fornecimento de energia elétrica, às 18h30 a empresa Enel reportou que 54.132 residências estavam sem luz em sua área de concessão, que abrange 24 municípios na região metropolitana. Desses, 41.406 imóveis estavam localizados na capital paulista.
Entre as cidades afetadas, Itapecerica da Serra destacou-se como a mais impactada proporcionalmente, com 7,12% dos seus imóveis sem energia elétrica, totalizando 5.105 das 71.660 propriedades registradas.
A Defesa Civil estadual também apontou que Itapecerica e Embu-Guaçu apresentaram os maiores acumulados pluviométricos nas horas anteriores ao evento. Por volta das 18h45, as áreas de instabilidade que afetavam a zona leste começaram a se deslocar em direção à região de Guarulhos e Alto Tietê.