SindusCon-SP e entidades cobram solução da ANEEL para atrasos em ligações de energia
Setor da construção civil busca respostas da ANEEL sobre os atrasos da Enel, que afetam obras, empregos e compradores de imóveis em São Paulo
- Data: 21/01/2025 13:01
- Alterado: 21/01/2025 13:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: SindusCon-SP
Crédito:Reprodução
O presidente do SindusCon-SP, Yorki Estefan, estará em Brasília nesta quarta-feira, 22/01, para uma audiência com Sandoval de Araújo Feitosa Neto, diretor-geral da ANEEL. O encontro visa discutir o baixo desempenho da concessionária Enel e os problemas que o setor da construção civil e da incorporação imobiliária enfrenta devido à falta de ligações de energia elétrica.
A construção civil e a incorporação imobiliária em São Paulo, que são fundamentais para o PIB nacional e geram milhões de empregos, estão sendo severamente afetadas pela ineficiência da Enel. Apesar dos longos prazos regulamentares, que variam de 120 a 210 dias para a execução de serviços, a concessionária não tem cumprido esses prazos, resultando em atrasos na entrega de unidades e falta de financiamentos.
Os impactos são visíveis, desde a não entrega de imóveis até processos judiciais por atrasos nas obras, além de penalidades administrativas que afetam a habitação de interesse social. O problema se agravou, pois, atualmente, as empresas já sentem os efeitos negativos desde o pedido de ligação provisória.
As entidades do setor, que há anos mantêm um grupo de trabalho com a Enel, concluem que a situação reflete uma profunda falha de gestão. Se não houver uma solução rápida, assim como em 2024, neste ano, a Enel poderá não conseguir efetuar as ligações definitivas, o que resultará em perda de empregos e em compradores de imóveis sem suas unidades.
Além do presidente Yorki Estefan, participarão da audiência representantes da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis de São Paulo), ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e AELO (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano).