Alunos da alfabetização de Ribeirão mostram Festival de Artes Lúdicas

Mova da Estância reuniu alunos e familiares para apresentações com jogral, dinâmicas, leitura de poemas e peça de teatro

  • Data: 20/09/2013 17:09
  • Alterado: 20/09/2013 17:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMRP
Alunos da alfabetização de Ribeirão mostram Festival de Artes Lúdicas

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Os jovens e adultos do programa de alfabetização da Prefeitura de Ribeirão Pires, o Mova, concluíram na última quinta-feira (19) mais uma importante etapa em seu desenvolvimento pessoal. Durante o Festival de Artes Lúdicas, realizado pela Secretaria de Educação, Inclusão e Tecnologia no Teatro Municipal Euclides Menato, os alunos puderam apresentar para amigos e familiares tudo o que foi aprendido desde o começo do ano.

O Mova promove a alfabetização de adultos e jovens nos bairros, tendo como público alvo aqueles que não concluíram as quatro primeiras séries.

“O curso resgata a dignidade dos moradores que não sabiam ler e escrever e que agora exercem ainda mais sua cidadania. Gestos simples, como assinar o próprio nome, são uma imensa conquista para estes estudantes”, afirmou o prefeito Saulo Benevides.

Mais de 300 alunos de 19 núcleos – um alfabetizador por unidade – participaram do Festival. A vice-prefeita e Secretária de Educação, Inclusão e Tecnologia, Leonice Moura, abriu o evento falando sobre a importância do projeto e os ganhos para a vida dos que participam. “É com muita alegria que testemunhamos o crescimento e desenvolvimento social que o projeto Mova oferece. São pessoas que aprendem a ler e escrever, mas principalmente que começam a se sentir parte da sociedade”, explicou Leonice.

Foram realizadas dinâmicas com os presentes para mostrar como é o trabalho do professor que atua na alfabetização dos jovens e adultos.

“Trouxe dois cartazes, um com palavras escritas em alemão e outro com as palavras escritas em português. Quando a platéia vê apenas o cartaz com as palavras em língua estrangeira, entende qual a dificuldade que a pessoa que não sabe ler enfrenta todos os dias”, explicou a alfabetizadora Ana Maria Bertoncini.

 “Graças ao Mova, eu e meus colegas sabemos ler e escrever. Não há vergonha nenhuma em aprender quando se é mais velho, vergonha é morrer sem saber”, declarou Evaldo Donizete Olímpio, um dos alunos do Mova que participou do Festival.

Entre as apresentações, os alunos fizeram um jogral com o texto “Nova Canção do Exílio”, realizaram leituras, apresentação da música “Planeta Água” e do poema “Fonte de Vida”, além de uma peça de teatro encenada pelos jovens e adultos participantes do Mova.

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  • Data: 20/09/2013 05:09
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