Salário mínimo brasileiro sobe para R$ 1.518 em 2025

Mudança na correção pode reduzir poder aquisitivo; entenda as consequências dessa nova regra.

  • Data: 26/12/2024 21:12
  • Alterado: 26/12/2024 21:12
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Salário mínimo brasileiro sobe para R$ 1.518 em 2025

Crédito:Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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O salário mínimo brasileiro passará de R$ 1.412 para R$ 1.518 em 2025, representando um aumento de R$ 106 ou 7,5%. Essa alteração é resultado da nova regra de correção aprovada pelo Congresso no contexto do pacote de contenção de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A publicação de um decreto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que oficializará essa mudança, está prevista para os próximos dias no Diário Oficial da União, com vigência a partir de 1º de janeiro.

A nova regra introduzida traz uma mudança significativa na forma como o salário mínimo é ajustado. Anteriormente, os reajustes eram baseados na variação do INPC e no crescimento do PIB, possibilitando ganhos reais aos trabalhadores. Com a revisão, espera-se uma perda de R$ 10 em relação ao que seria o aumento se a regra antiga estava em vigor. Esta medida sinaliza um recuo nas políticas de valorização do salário mínimo que o próprio governo havia promovido anteriormente.

Além das implicações sociais, a revisão da política do salário mínimo tem um impacto direto nas finanças públicas. O governo estima uma economia de R$ 15,3 bilhões nos anos de 2025 e 2026, uma vez que muitas despesas obrigatórias, como contribuições e benefícios assistenciais, estão relacionadas ao valor do salário mínimo. Essa decisão reflete um consenso dentro do governo sobre a necessidade de ajuste fiscal e controle das despesas obrigatórias.

Em suma, a alteração na política do salário mínimo representa um movimento estratégico dentro do esforço governamental para equilibrar as contas públicas, embora signifique uma diminuição no poder aquisitivo dos trabalhadores em comparação com a regra anterior. As implicações desta decisão devem ser acompanhadas de perto pelos cidadãos e especialistas em economia.

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  • Data: 26/12/2024 09:12
  • Alterado:26/12/2024 21:12
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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