CPTM afasta vigilantes após briga em trem de SP; vídeo mostra falta de ação durante o conflito
Os seguranças, identificados por coletes amarelos fluorescentes, são vistos apenas observando a briga sem qualquer tentativa de intervir
- Data: 18/12/2024 07:12
- Alterado: 18/12/2024 08:12
- Autor: Redação
- Fonte: G1
Crédito:Reprodução
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiu afastar temporariamente os vigilantes envolvidos em um incidente ocorrido na Linha 10-Turquesa, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (16). A medida foi tomada até que uma investigação interna sobre os fatos seja concluída.
O episódio, que ganhou notoriedade nas redes sociais após a divulgação de um vídeo, retrata uma briga entre passageiros dentro de um trem. Nas imagens, dois homens se envolvem em um acalorado confronto, onde um deles, vestido de camiseta branca, empurra o outro, que usava uma camiseta preta. Em seguida, o homem de preto tenta agredir seu oponente com um soco, mas acaba caindo e sofrendo diversos golpes enquanto se encontra no chão.
O mais alarmante da situação é a aparente inação dos seguranças da CPTM, que estavam presentes no local. Os vigilantes, identificados por coletes amarelos fluorescentes, são vistos apenas observando o conflito sem qualquer tentativa de intervir. Um deles foi filmado com a mão na cintura e aparentemente mexendo em seu celular durante a briga, enquanto o outro segurava uma barra de apoio do vagão.
Em resposta às críticas geradas pelo vídeo, a CPTM afirmou que os envolvidos na briga foram separados pelos vigilantes, embora a gravação não mostre essa intervenção. A companhia também destacou que os seguranças foram afastados das suas funções até que as circunstâncias do evento sejam apuradas adequadamente.
A empresa declarou: “A CPTM repudia qualquer tipo de violência, seja por parte dos passageiros ou dos colaboradores, e está investigando todos os aspectos da abordagem, inclusive utilizando imagens das câmeras de segurança para adotar as medidas administrativas necessárias”.
O incidente levanta questões sobre a eficácia da segurança nos transportes públicos e a responsabilidade dos agentes diante de situações conflituosas. A CPTM está sob pressão para garantir não apenas a segurança dos passageiros, mas também para assegurar que seus colaboradores cumpram efetivamente suas funções em momentos críticos.