Governador classifica como “caso pontual” prisão de capitão da PM ligado ao PCC
Tarcísio de Freitas destaca compromisso contra corrupção e nega ligação sistemática com PCC.
- Data: 27/11/2024 17:11
- Alterado: 27/11/2024 17:11
- Autor: Redação
- Fonte: Metrópoles
Crédito:Isadora de Leão Moreira/Governo do Estado de São Paulo
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 27 de novembro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classificou como “caso pontual” a prisão do capitão Diogo Costa Cangerana. O oficial, que já integrou a equipe de segurança do Palácio dos Bandeirantes e atualmente serve no 13º Batalhão da Polícia Militar, foi detido durante uma operação da Polícia Federal que investiga fintechs associadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
O governador participou da cerimônia de inauguração do novo edifício da Escola Estadual Professor Geraldo Sorg, em Mogi Guaçu, no interior paulista, onde abordou o incidente. Tarcísio enfatizou que o ocorrido não reflete a instituição como um todo. “A polícia é uma força séria e profissional que desempenha um serviço crucial para a sociedade. É lamentável que em qualquer organização existam elementos corruptos, os quais precisamos identificar e eliminar com rigor.”
Freitas negou categoricamente qualquer vínculo sistemático entre a Polícia Militar e o PCC, reafirmando seu compromisso com punições severas para aqueles envolvidos em condutas ilícitas. Apesar das declarações do próprio governo estadual sobre o cargo ocupado por Cangerana na segurança do governador, Tarcísio minimizou a função exercida pelo capitão, destacando que sua demissão ocorreu em setembro deste ano após 14 anos de serviço.
Além disso, durante a coletiva, Tarcísio de Freitas foi questionado sobre as acusações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um suposto plano para golpe de estado. Contudo, o governador optou por não se pronunciar sobre o assunto e encerrou a sessão sem comentários adicionais.