Obras do novo campus do Inca recomeçam no Rio após uma década de paralisação
Parceria público-privada promete revolucionar combate ao câncer e modernizar SUS até 2026.
- Data: 26/11/2024 23:11
- Alterado: 26/11/2024 23:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Reprodução
A ampliação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, marca um avanço significativo na infraestrutura de saúde pública no Brasil. Paralisadas desde 2015, as obras serão retomadas com a construção de um campus integrado na Praça Cruz Vermelha. Este projeto é notável por ser a primeira parceria público-privada na área da saúde, envolvendo o Inca, o Ministério da Saúde e o BNDES, com um investimento de R$ 1,1 bilhão.
O novo complexo irá centralizar as 18 unidades do Inca em três novos prédios, otimizando gastos operacionais e logística de atendimento. Essa centralização visa melhorar a qualidade dos serviços médicos oferecidos pelo SUS, incluindo a ampliação dos leitos de alta complexidade.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que este projeto é um marco para o controle do câncer no Brasil, combinando assistência, ensino e pesquisa com recursos públicos e privados. Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, a parceria é inovadora, melhorando a infraestrutura hospitalar e as condições de trabalho dos profissionais de saúde.
Com conclusão prevista para 2026, o campus promete aliviar filas e impulsionar a pesquisa em oncologia no país. João Viola, diretor-geral substituto do Inca, afirmou que esta iniciativa transformará a atuação do instituto e beneficiará os usuários do SUS com instalações modernas.
O novo projeto não apenas reflete uma solução para os desafios enfrentados devido à falta de recursos nos últimos anos mas também representa um passo significativo na modernização da saúde pública brasileira. O terreno para o novo complexo foi cedido pelo governo estadual após ser desocupado em 2012. A retomada das obras simboliza esperança renovada para pacientes oncológicos e profissionais da saúde.