Estudante morto por PM em SP após “brincadeira” gera onda de protestos
PM Indiciado por Homicídio Doloso e Discussão sobre Abuso Policial Aumenta.
- Data: 22/11/2024 21:11
- Alterado: 22/11/2024 21:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Reprodução
Na quarta-feira, 20 de outubro, um incidente trágico ocorreu em São Paulo, levando à morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos. Câmeras de segurança capturaram o momento em que Acosta atinge o retrovisor de uma viatura da Polícia Militar (PM), o que desencadeou uma resposta violenta dos policiais. O carro estava parado em um semáforo na avenida Conselheiro Rodrigues Alves, na Vila Mariana, quando o estudante deu um tapa no retrovisor. Em resposta, um policial desceu do veículo e iniciou uma perseguição a pé, enquanto o motorista seguia na mesma direção. A perseguição culminou dentro de um hotel próximo, onde Acosta foi alvejado por um disparo efetuado pelo soldado Guilherme Augusto Macedo.
O advogado da família de Acosta, Roberto Guastelli, descreveu o incidente como uma “brincadeira” que não justificaria a violência empregada pelos policiais. Ele destacou que Acosta estava desarmado e sem camisa no momento do ocorrido. Em decorrência das ações, Macedo foi indiciado por homicídio doloso pela PM. A Polícia Civil também iniciou um inquérito para investigar a conduta dos policiais envolvidos, ambos equipados com câmeras corporais durante a ação.
O governador Tarcísio de Freitas expressou suas condolências nas redes sociais mais de 40 horas após o evento, lamentando tanto a morte quanto a atuação dos policiais. O corpo de Acosta foi velado no cemitério do Morumbi, onde seu irmão Frank Cardenas pediu justiça e responsabilização adequada para os culpados.
Este caso ressalta a necessidade urgente de discutir práticas policiais e responsabilidade no uso da força, buscando evitar que tragédias semelhantes voltem a ocorrer.