EUA encerram atividades em Kiev por ameaça de ataque aéreo
Cidadãos americanos devem se preparar para abrigos de emergência. Segurança reforçada!
- Data: 20/11/2024 11:11
- Alterado: 20/11/2024 11:11
- Autor: Redação
- Fonte: Poder360
Crédito:Reprodução
A Embaixada dos Estados Unidos em Kiev, na Ucrânia, anunciou que suas portas permanecerão fechadas nesta quarta-feira (20 de novembro de 2024), em resposta a ameaças de ataques aéreos na região. Um alerta de segurança foi emitido para todos os cidadãos norte-americanos residentes no país.
Em um comunicado oficial divulgado em seu site, a embaixada informou ter recebido informações específicas sobre um possível ataque aéreo significativo previsto para o dia 20 de novembro. “Como medida de precaução, a embaixada será fechada e os funcionários orientados a se abrigarem no local. A recomendação é que os cidadãos americanos estejam preparados para buscar abrigo imediato caso um alerta aéreo seja emitido”, destacou o comunicado.
As instruções para a população incluem a identificação prévia de locais seguros para abrigo, o monitoramento das atualizações veiculadas pela mídia local sobre possíveis ataques e a adesão às diretrizes das autoridades e equipes de emergência ucranianas em situações de crise.
O anúncio do fechamento da embaixada ocorre após a Ucrânia ter utilizado mísseis de longo alcance, fornecidos pelos Estados Unidos, para atingir alvos em território russo. Esta ação sucedeu à autorização do presidente americano para o uso dessas armas. Na terça-feira (19 de novembro), o presidente russo Vladimir Putin assinou um decreto ampliando o uso das capacidades nucleares das Forças Armadas da Rússia.
Putin justificou a medida como uma “resposta necessária” às supostas ameaças ocidentais à segurança russa. Entretanto, fontes apuraram que o fechamento temporário da embaixada dos EUA não está vinculado diretamente às ameaças nucleares, mas sim à potencial utilização por parte da Rússia de mísseis balísticos em larga escala, como os Kh-101 e Kalibr, disponíveis para sua aviação estratégica e forças navais.
Em um pronunciamento oficial, Matt Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, ressaltou que não há motivos para alterar a política nuclear americana diante da situação atual. “Desde o início da agressão contra a Ucrânia, a Rússia tem buscado coagir e intimidar tanto Kiev quanto outras nações por meio de uma retórica nuclear irresponsável. Continuamos a exortar a Rússia a cessar essa retórica belicosa e imprudente”, afirmou Miller.