São Paulo lidera proibição de celulares nas escolas
medida visa combater impactos negativos e melhorar foco do aprendizado na educação básica até 2024.
- Data: 12/11/2024 23:11
- Alterado: 12/11/2024 23:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que proíbe o uso de celulares por estudantes em escolas públicas e privadas do estado. A medida, que abrange toda a educação básica, visa restringir o uso de smartphones durante as aulas e intervalos. Com aprovação no plenário, o projeto segue para sanção do governador Tarcísio de Freitas, que já indicou apoio à iniciativa. O objetivo é implementar a proibição no início do próximo ano letivo, tornando São Paulo o primeiro estado brasileiro a adotar um banimento completo.
O projeto reflete preocupações crescentes sobre os impactos negativos dos dispositivos móveis na saúde mental e no aprendizado dos jovens. Estudos citados durante o debate relacionam o uso excessivo de smartphones ao aumento da ansiedade, depressão e dificuldades acadêmicas. A deputada Marina Helou, autora da proposta, destacou a importância de criar ambientes escolares livres de telas, promovendo um aprendizado mais focado.
A aprovação unânime demonstra um consenso político raro e uma resposta às evidências científicas sobre os malefícios do uso descontrolado de tecnologia. A medida paulista segue uma tendência global, onde diversos países já discutem ou implementam políticas semelhantes para mitigar os efeitos adversos das telas em crianças e adolescentes.
No cenário nacional, um projeto semelhante está em tramitação no Congresso, indicando um movimento amplo em direção ao controle do uso de celulares nas escolas brasileiras. Pesquisas recentes mostram que a maioria dos brasileiros apoia essas restrições, reforçando a urgência e relevância dessa discussão.
A implementação eficaz dependerá da definição clara dos protocolos pelas secretarias de educação e da criação de canais de comunicação para pais e escolas. Essa política não visa demonizar a tecnologia, mas sim promover seu uso responsável e educativo.