Série de assassinatos com envolvimento do PCC se intensificou após 2018
Desde 2018, uma série de assassinatos revela o padrão de execuções e emboscadas ligadas às desavenças internas da facção.
- Data: 11/11/2024 23:11
- Alterado: 11/11/2024 23:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Agência Brasil
A recente morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach e do motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais em São Paulo destaca a persistente violência ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach, ameaçado pela facção, é uma das mais recentes vítimas em uma série de assassinatos suspeitos de envolvimento do grupo criminoso. Desde 2018, há um padrão de execuções ligadas a desavenças internas no PCC, frequentemente envolvendo emboscadas e ajustes de contas.
Um dos casos mais notórios foi o duplo assassinato de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, em fevereiro de 2018. Acusados de desviar recursos da organização, foram mortos em uma emboscada após um pouso forçado em Aquiraz, Ceará. A ação foi atribuída a Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, que também acabou assassinado poucos dias depois em São Paulo.
Outro caso emblemático ocorreu em julho de 2018, quando Cláudio Roberto Ferreira, conhecido como Galo Cego, foi morto na zona leste de São Paulo. Seu assassinato foi um desdobramento direto dos eventos que envolveram Cabelo Duro. A violência continuou em 2021 com as mortes de Anselmo Becheli Santa Fausta e Antônio Corona Neto, ambos ligados a esquemas financeiros ilícitos do PCC.
O contínuo ciclo de vingança dentro do PCC revela não apenas a brutalidade da organização, mas também suas complexas operações internas. As investigações frequentemente destacam esquemas financeiros sofisticados e alianças frágeis dentro da facção.
Em conclusão, os casos evidenciam a necessidade urgente de estratégias mais eficazes para combater essa violência estrutural e proteger vidas ameaçadas por disputas internas entre membros do PCC.