Alargador de orelha: a moda passou, mas o que os arrependidos podem fazer?

Filha do cantor Hudson passou por cirurgia de reconstrução; Especialista comenta como funciona o procedimento

  • Data: 17/07/2024 15:07
  • Alterado: 17/07/2024 15:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Patrícia Marques
Alargador de orelha: a moda passou, mas o que os arrependidos podem fazer?

Leticia Higa

Crédito:Reprodução Instagram

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O alargador de orelhas, super moda nos anos 2000 entre o público grunge e rock n’ roll, pouco a pouco esfriou. Só que hoje, muita gente que aderiu ao acessório já não se identifica mais com o estilo e agora precisa conviver com o lóbulo da orelha rasgado e até ‘caído’, dependendo do tamanho do alargador utilizado.

A filha do cantor Hudson, da dupla com Edson, Letícia Higa, compartilhou nas redes sociais que decidiu passar pelo procedimento de reconstrução, já que agora aos 31 anos, sentia que o estilo vinha impactando em sua vida profissional, pessoal e até na autoestima.

De acordo com a médica membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Patrícia Marques, a lobuloplastia é a opção para os arrependidos. Trata-se de uma cirurgia de reparação do lóbulo da orelha, que é indicada para correção de deformidades causadas, geralmente, pelo uso prolongado de brincos pesados, alargadores, traumatismos e até por alterações congênitas ou envelhecimento.

“Algumas mulheres gostam de usar brincos grandes e pesados, só que com o tempo e de tanto puxar a orelha para baixo, o lóbulo vai caindo. Quando vem a terceira idade, quando naturalmente ocorre a perda da firmeza da pele, isso termina na queda do lóbulo, algumas vezes sutis, outras severas, e traz bastante gente ao consultório incomodada com a situação”, diz a especialista.

A técnica pode variar de acordo com o local e o tipo de deformidade, mas no caso dos alargadores, consiste em reconstruir os lóbulos com o próprio tecido local, removendo a área alargada e promovendo o fechamento com auxílio da pele ao redor. O desafio, nesses casos, é refazer o formato naturalmente arredondado e simetrizar com o outro lado. “A cirurgia é simples e de curta duração, mas como envolve anatomia, é sempre importante reforçar para as pessoas procurarem um especialista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, comenta.

Na maioria dos casos, a lobuloplastia é feita com anestesia local, mas dependendo do caso, pode ser feita com anestesia geral ou sedação, sempre em ambiente hospitalar.

Segundo Patrícia Marques, no pós-operatório, a recomendação é manter a higiene diária dos pontos, evitar exposição solar direta nos primeiros meses e utilizar pomadas apropriadas nas primeiras semanas. Não é recomendado utilizar brincos ou furar a orelha novamente por, pelo menos, 6 meses. “A orelha é uma parte do corpo que é muito exposta, não tem como cobrir ou dar um jeitinho, então, as pessoas se sentem bem incomodadas mesmo e a cirurgia é uma ótima opção que nem todo mundo conhece para corrigir o problema”, finaliza.

Sobre a especialista: Patrícia Marques é graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e tem especializações em reconstrução de mama e da face no Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, em Barcelona, e no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em NY, EUA.

É pioneira e referência nacional em frontoplastia e redução de testa e já transformou a vida de mais de 800 pessoas através das cirurgias realizadas. CRM-SP 146410.

Também é tricologista, especialista em medicina capilar.

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  • Data: 17/07/2024 03:07
  • Alterado:17/07/2024 15:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Patrícia Marques









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