Coworkings são incubadoras de inovação para startups em ascensão’, diz especialista
CEO da Eureka Coworking, Daniel Moral explica que esses espaços ajudam as empresas a reduzirem custos e focarem no desenvolvimento de soluções criativas
- Data: 26/06/2024 16:06
- Alterado: 26/06/2024 16:06
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação/Freepik
De acordo com uma pesquisa do Secovi-SP feita com a CBRE, ocorreu um aumento de 20% na absorção bruta de escritórios no centro de São Paulo no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. Quando a cidade é analisada por inteira, o dado registra uma queda de 6,6%, o que comprova uma tendência de empresas e startups buscarem por regiões estratégicas e que viabilizam uma modalidade de trabalho flexível.
“Espaços como os escritórios compartilhados e coworkings estão sendo preferidos por companhias em ascensão por funcionarem como incubadoras de inovação e colaboração”, afirma Daniel Moral, CEO e cofundador da Eureka Coworking, rede global do setor. “É um conceito de ambiente profissional que evoluiu desde os anos 2000 para uma indústria completa no pós-pandemia, demonstrando um potencial criativo gigantesco para organizações em processo de crescimento”, complementa.
O relatório Global Coworking Growth Study, realizado pelo portal Coworker junto da consultoria Coworking Resources, prevê que até este ano quase 5 milhões de pessoas estarão trabalhando em espaços de coworking, um aumento de 158% em comparação com 2020. A própria Eureka Coworking já observa os efeitos desse movimento, uma vez que 32% de sua base de clientes é composta por startups.
Foco no core business
Um dos diferenciais que tornam os coworkings ecossistemas de amadurecimento de novos negócios é a sua economia em relação a um escritório tradicional. Profissionais que trabalham nesses espaços economizam em média cerca de 22% em custos operacionais, como mostra um estudo da Deskmag.
Para Moral, essa redução de gastos permite que as companhias possuam um ritmo de crescimento sem burocracias e empecilhos. “A agilidade é essencial em um mercado dinâmico e competitivo, então organizações como startups precisam de locais de trabalho que não travem os seus processos. A própria variedade de serviços compartilhados, como internet, limpeza e facilities, eliminam a necessidade de investimentos em infraestrutura própria, permitindo que as marcas foquem no que realmente importa: o negócio em si”, explica.
O especialista ainda destaca que os coworkings funcionam como “celeiros de ideias” por promoverem trocas profissionais que venham a contribuir com o desenvolvimento das empresas, como eventos, workshops, palestras e o próprio networking em geral. “É um espaço que reúne pessoas de diferentes áreas, que compartilham experiências e conhecimentos. Portanto, estimula a criatividade e abre margem para a produção de soluções originais, que suprem as demandas do mercado”, finaliza.