Aumento das doenças respiratórias preocupam médicos
Medidas preventivas, incluindo a vacinação, são essenciais para diminuir casos graves
- Data: 24/06/2024 13:06
- Alterado: 24/06/2024 13:06
- Autor: Redação
- Fonte: DINO
Crédito:Divulgação
O aumento das doenças respiratórias é uma preocupação crescente com a chegada de junho de 2024. Mudanças sazonais, como a maior concentração de poeira e poluentes, intensificam crises de rinite, sinusite e asma. Além disso, a pandemia trouxe desafios adicionais na diferenciação dos sintomas respiratórios.
Com a aproximação de junho de 2024, médicos e especialistas estão em alerta para o aumento das doenças respiratórias. Este fenômeno, recorrente anualmente, é exacerbado pela maior concentração de poeira e poluentes no ar, contribuindo para uma série de crises alérgicas e inflamatórias.
A pandemia de Covid-19 trouxe desafios adicionais ao diagnóstico de doenças respiratórias. Apesar da incidência do coronavírus ter diminuído, seus sintomas ainda podem se confundir com outras doenças respiratórias. Portanto, a diferenciação entre resfriados, gripe e Covid-19 continua essencial para um tratamento adequado.
A rinite, uma inflamação alérgica que afeta principalmente o nariz, juntamente com a asma, uma doença inflamatória crônica que compromete o sistema respiratório, são as principais causas de preocupação. Além dessas, a faringite e a sinusite são infecções que podem ser causadas tanto por vírus quanto por bactérias. “O que difere essas doenças é que a rinite é uma inflamação de crises alérgicas e que acomete o nariz. Já a asma ataca especialmente os brônquios,” explica Adiel Fares CEO do Grupo Fares.
Segundo dados da Secretaria de Saúde, as doenças respiratórias são uma preocupação constante e tendem a se agravar nos meses mais frios. Entre dezembro de 2023 e abril de 2024, foram registradas 1.885 ocorrências de síndromes respiratórias agudas graves. Esses números refletem a maior proliferação de vírus durante o outono e inverno, comprometendo a capacidade hospitalar. A oferta de leitos de UTI está em níveis críticos, com apenas 24 leitos disponíveis de um total de 598.
Além da vacinação, outras medidas preventivas são recomendadas, como evitar tocar o rosto com as mãos não lavadas, proteger a face ao espirrar e manter as mãos sempre limpas. Nos meses mais frios, há uma tendência de buscar ambientes fechados e menos ventilados, o que facilita a propagação de vírus. Evitar aglomerações e contato com pessoas gripadas são atitudes prudentes nesse período.
Para o futuro, a prevenção permanece a melhor estratégia. É crucial que a população esteja consciente das medidas de higiene e vacinação para enfrentar o aumento das doenças respiratórias nos próximos meses.