Lula deve nomear autoridade pública para coordenar ações federais no Rio Grande do Sul

Anúncio do nome indicado deverá ser feito durante viagem do presidente mandatário ao estado nesta quarta (15)

  • Data: 14/05/2024 17:05
  • Alterado: 14/05/2024 17:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Renato Machado/Folhapress
Lula deve nomear autoridade pública para coordenar ações federais no Rio Grande do Sul

Crédito:Ricardo Stuckert/PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai nomear uma “autoridade federal” para o Rio Grande do Sul, um cargo que teria a função de monitorar e coordenar as ações federais para o estado que vem sofrendo há mais de duas semanas com uma calamidade climática.

O indicado deverá ser indicado nesta quarta-feira (15), quando Lula pretende ir ao estado para visitar as áreas atingidas pelas inundações e anunciar um novo pacote de medidas.

Os cotados para assumirem o cargo são o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, e também o secretário nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff.

Também circula no Palácio do Planalto o nome do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Paulo Pimenta.

Tanto Edegar Pretto como Pimenta são políticos que já ocuparam cargos eletivos e são lembrados como possíveis pré-candidatos ao governo do Rio Grande do Sul em 2026.

Por isso, alguns interlocutores no Palácio do Planalto defendem o nome de um técnico, para evitar ruídos com o governador Eduardo Leite (PSDB), no momento de articulação e ações para enfrentar a calamidade pública.

A confirmação da intenção do governo de nomear um coordenador para o Rio Grande do Sul foi dada primeiramente pela primeira-dama Janja, durante entrevista ao programa Rolê ICL, por redes sociais.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também confirmou depois as intenções durante entrevista à Globonews.

“O presidente anunciou que pretende colocar alguém para representar, pelo menos durante os primeiros meses, o governo federal”, afirmou o ministro, que depois acrescentou que esse mandato da autoridade coincidiria com o período de decretação da calamidade.

“Toda a estrutura emergencial ou extraordinária que se cria ela obrigatoriamente você tem que indicar um prazo, se é provisório. Ao ser provisório, você indica o prazo. Isso não impede de vencido o prazo você renovar sucessivas vezes. [Será] Até o fim da calamidade, a princípio”, completou.

O formato da autoridade federal está sendo trabalhado pela AGU (Advocacia-Geral da União). Há a expectativa de que o indicado atue como um secretário-extraordinário.

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  • Data: 14/05/2024 05:05
  • Alterado:14/05/2024 17:05
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  • Fonte: Renato Machado/Folhapress









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