RH 2024: Estratégias inovadoras para um mundo de mudanças
Bondy, plataforma de automação para Recursos Humanos, aponta quais práticas devem nortear o planejamento da área para o próximo ano
- Data: 29/12/2023 16:12
- Alterado: 29/12/2023 16:12
- Autor: Redação
- Fonte: Bondy
Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil
O pós-pandemia já é um cenário do passado e agora as empresas têm que lidar com o estabelecimento de novos procedimentos e processos de trabalho, assim como uma diversificação ainda maior de profissionais e metodologias. Adaptação da inteligência artificial para o dia a dia, valorização de identidades mais humanizadas e a criação de culturas empresariais sólidas e definidas. Com tantas novidades no caminho, é fundamental planejar estrategicamente para o próximo ano e determinar quais temas e iniciativas serão fundamentais para o RH em 2024.
Para ajudar na preparação do ano que vem por aí, a Bondy, plataforma de automação de processos de Recursos Humanos focada na experiência do colaborador, reuniu as cinco principais iniciativas de RH que as empresas devem considerar para 2024.
O relatório The Changing face of HR produzido pela consultoria especializada Sage aponta alguns dos principais assuntos que devem moldar a operação de recursos humanos. O estudo analisou respostas de líderes da área no mundo inteiro e trouxe insights importantes para pautar novas e necessárias transformações, como automação de processos, design da jornada do colaborador e o uso de dados no setor para melhorias estratégicas. De acordo com o estudo, 76% dos profissionais da área gastam a maior parte do seu tempo em tarefas manuais, o que representa uma grande perda de tempo e recursos.
Recentemente, a Bondy recebeu um aporte de R$ 3,7 milhões para dar andamento a soluções ainda mais inteligentes para RH. “A nossa maior missão é devolver tempo para as empresas, então a ideia de mapear práticas de RH é um pontapé para um futuro mais eficiente e inteligente nas organizações”, explica o CEO da plataforma. Veja a seguir as práticas que devem nortear o planejamento de RH para o próximo ano:
- Automatização de Processos
A automação de processos de RH é uma tendência que não mostra sinais de desaceleração. A maior parte dos profissionais da área gastam muito tempo em tarefas manuais. Para Kleber, atividades administrativas, como atendimento ao colaborador para folha de pagamento, gestão de benefícios e documentos não deveriam mais gastar tanta energia. “Se a gente devolver esse tempo para o RH, ele poderá exercer atividades com impacto ainda maior para as organizações”, explica.
O especialista enfatiza que a automação não é apenas uma solução eficiente, mas também um meio de aprimorar a experiência dos colaboradores. Simplifica processos como o pedido de um documento e o atendimento diário que pode levar horas ou dias pode ser feito em minutos por um sistema inteligente. “A automação devolve tempo para o RH e cria uma melhor experiência para o colaborador”, complementa Kleber.
- Marca Empregadora e Cultura Organizacional
Chegar em 2024, sem a construção de uma marca empregadora forte e uma cultura organizacional sólida é como uma viagem no tempo, só que para o passado. Empresas que investem na criação de ambientes de trabalho inclusivos, onde os valores da empresa estão alinhados com as ações diárias, têm mais sucesso na retenção de talentos. “Uma cultura organizacional bem definida é a espinha dorsal de uma empresa próspera”, destaca Kleber.
Uma marca empregadora robusta não apenas atrai talentos, mas também os mantém comprometidos e satisfeitos. “Os colaboradores são mais propensos a permanecer em uma organização onde se sintam valorizados, respeitados e parte de uma comunidade que compartilha valores e objetivos comuns”, reforça o especialista. Para ele, isso não apenas reduz os custos associados à rotatividade de funcionários, mas também impulsiona o desempenho e a inovação.
Ter uma cultura organizacional sólida influencia a forma como os colaboradores se comportam, se comunicam e tomam decisões. Ela define a identidade da empresa e cria uma sensação de pertencimento entre os funcionários, o que é essencial para promover a colaboração, o comprometimento e o alinhamento com os objetivos. principais
- Apostar em dados
“A abordagem data-driven é um trunfo para identificar oportunidades e desafios, direcionando os recursos da empresa com mais eficácia”, afirma Kleber. A utilização de dados para a tomada de decisões estratégicas de RH é um dos principais diferenciais competitivos. A análise de dados ajuda a identificar tendências, avaliar o desempenho dos colaboradores e aprimorar os processos de RH.
Na avaliação de Fabiane Klafke, Head de Marketing da Bondy, os dados vão muito além de métricas frias na tela de um computador. “Dados são sobre pessoas, dados retratam o comportamento e o desejo dos nossos colaboradores, dos nossos talentos”, explica.
Além do foco em informações e indicadores positivos para apresentar em reuniões de desempenho, é importante ter um olhar analítico sobre o que pode não estar funcionando. “A gente precisa começar a encarar o dado que pode ser relativamente ruim. Se é um indicador que precisa melhorar, será que não está na hora de encarar a realidade dos fatos e agir?”, complementa.
- Gamificação e design experiência do colaborador
A gamificação continua a ser uma estratégia eficaz para aumentar o engajamento e a motivação dos colaboradores. “Ela pode ser a chave para manter os colaboradores motivados de uma maneira que não seja chata e cansativa para nenhum dos lados”, observa Kleber. Ao introduzir elementos de jogos em programas de treinamento, avaliação de desempenho e reconhecimento, as empresas podem criar experiências mais envolventes e eficazes.
É importante destacar que a criação de uma jornada que faça sentido para os colaboradores é uma das principais mudanças de jogo para os RHs. Chamados pelo relatório da Sage de designers de experiência, “os profissionais de recursos humanos têm a missão de entender que o caminho desde a entrada na empresa até o desligamento passa pela sua gestão”, completa Kleber. Por isso, o especialista indica que o desenvolvimento de uma experiência corporativa que faça sentido é um diferencial para empresas que querem manter os melhores talentos por perto.
- Qualidade de vida e bem-estar
O bem-estar dos colaboradores está no centro das preocupações das empresas em 2024. A pandemia destacou a importância da saúde mental e do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Empresas que investem em programas de bem-estar, oferecem flexibilidade no trabalho e promovem um ambiente de trabalho saudável estão colhendo os benefícios da satisfação e produtividade dos colaboradores. “A qualidade de vida dos colaboradores é uma prioridade, e as empresas devem investir em iniciativas que promovam o bem-estar no ambiente de trabalho”, salienta Kleber.
Ainda dentro desse quesito, entra uma das disputas mais populares das redes sociais, o retorno aos escritórios e o fim do home-office. Com fim do isolamento, empresas abandonaram parcialmente ou por completo o modelo, que tem um impacto significativo na qualidade de vida dos profissionais e também pode ser uma ferramenta poderosa para retenção de talentos. Um funcionário que consegue conciliar a vida pessoal com o trabalho tende a se sentir muito mais satisfeito e é menos provável que troque de empresa caso considere que seu bem-estar está em um nível saudável.
Com essas iniciativas em mente, as empresas podem se preparar para um 2024 de sucesso, onde o uso da automação, a construção de uma cultura sólida e a atenção ao bem-estar dos colaboradores desempenham papéis cruciais na atração, retenção e desenvolvimento de talentos. ”Muitas dessas iniciativas não são processos novos, já vêm sendo anunciados há anos por especialistas e pesquisadores de mercado. A questão agora é que quem ainda não olhou para esses quesitos precisa correr contra o tempo para se posicionar”, completa Kleber.