Prefeitura e Federação Paulista lançam 1ª Copinha Feminina de Futebol
Assim como no masculino, torneio busca revelar os talentos das bases dos times
- Data: 09/11/2023 07:11
- Alterado: 09/11/2023 07:11
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Imagem ilustrativa
Crédito:Fernando Frazão - Agência Brasil
A Prefeitura de São Paulo e a Federação Paulista de Futebol (FPF) lançaram, nesta quarta-feira (8), a primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior Feminina. Ao dar suporte para a realização desse grande campeonato também na versão feminina, a Prefeitura consolida seu objetivo de continuar dando oportunidades para todos e trazer cada vez mais as mulheres para a prática esportiva, além de poder render frutos com a revelação de novos talentos.
Presente na cerimônia de lançamento, o prefeito Ricardo Nunes lembrou do esforço da Prefeitura tanto para criar cada vez mais equipamentos para inserir as mulheres nos esportes quanto do perfil de São Paulo como uma inspiração para outras cidades, do Brasil e do exterior. “Não tenho dúvida de que será um grande sucesso. Quando a gente vê essa organização, já notamos como vai ser a Copinha. Evidentemente, o grande espetáculo as serão as nossas atletas jogando. Esperamos jogadas maravilhosas, lindos gols, muitas finalizações, muitos passes. Mas também uma coisa muito importante: tudo o que acontece na cidade de São Paulo repercute para o Brasil e para o mundo e temos uma grande oportunidade de fazer o futebol feminino mais forte do que já é. E continuar fazendo o que a Prefeitura já faz, que é a democratização do esporte, citando como exemplos os CDCs espalhados pela cidade e benefícios, o Bolsa Pelé”, disse o prefeito.
A competição contará com um aporte de cerca de R$ 3,5 milhões da administração municipal para arcar com o suporte operacional e viabilizar a realização do campeonato e será realizada entre os dias 4 e 17 de dezembro de 2023. O torneio contará com a participação de 16 equipes de várias cidades e Estados que serão divididas em quatro grupos. Pelas regras, equipes do mesmo Estado não podem se enfrentar na fase de grupos. Após a fase de grupos acontecem as semifinais e a grande final.
Vão participar as seguintes equipes: de São Paulo, serão Corinthians, Ferroviária, Santos e São Paulo; do Distrito Federal, são Minas Brasília e Real Brasília; de Minas Gerais, América e Atlético; do Rio de Janeiro, Botafogo, Flamengo e Fluminense; do Rio Grande do Sul, Grêmio e Internacional; e da região Nordeste, são Botafogo (Paraíba), Fortaleza (Ceará) e Vitória (Bahia).
As tratativas para realização da competição já acontecem desde 2022. “É uma honra muito grande ter você, prefeito, como grande condutor dessa parceria com a Federação para essa grande conquista, que é a Copinha Feminina. Tenho certeza que essa edição, que contará com 16 times, é só o início. Na próxima, sei que terão 32, chegando ao número que é a Copinha Masculina hoje. Mais do que nunca, esse campeonato é uma reparação social em prol das mulheres, não só da cidade de São Paulo, mas principalmente do nosso Brasil”, disse o secretário municipal de Esportes, Cacá Viana.
Reparação
Proibidas de jogar futebol por 40 anos, as mulheres vêm ganhando cada vez mais protagonismo. A atual edição do Campeonato Paulista, por exemplo, distribuirá, R$ 3,1 milhões em premiações. A primeira edição do Campeonato Paulista Feminino só foi realizada em 1987, 85 anos depois do Masculino. Hoje, há mais de 500 meninas, adolescentes e mulheres jogando futebol nos campeonatos realizados em São Paulo.
“Mas sabíamos que ainda faltava algo muito importante: a Copa São Paulo feminina. E ela chegou para ficar. Reforço, mais uma vez, que a realização da Copinha para as mulheres só acontece devido ao apoio do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que nos ajudou a tirar do papel mais um sonho do futebol feminino”, disse o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro.
Em crescimento, as competições femininas também estão caindo nas graças do público. Mais de 4,8 milhões de pessoas acompanharam a final da edição de 2022 do Paulistão Feminino pela televisão e outras 20.071 assistiram à partida entre Palmeiras e Santos do estádio. “Só posso agradecer a essas mulheres guerreiras e poderosas, como Roseli, Pretinha, Rosana, Cris, Marta, Formiga e tantas outras que estão aqui. A Federação hoje vai trabalhar para entregar uma competição que vai entrar para a história. Obrigada, Prefeitura de São Paulo, por dar a oportunidade de fazer o que mais gostamos: que é jogar bola”, disse a diretora de Futebol Feminino da FPF, Ana Lorena Marche.
São Paulo já realiza, desde 1969, a Copa São Paulo de Futebol Júnior Masculino, também conhecida como Copinha e considerada maior competição de base do mundo. A Copinha é disputada pelas categorias de base de clubes de todo o Brasil e acontece sempre no início do ano, de modo que a final seja disputada em 25 de janeiro, data do aniversário da cidade de São Paulo.
“Estou muito feliz por estar vivendo este momento muito especial do futebol feminino. Agora temos a felicidade de ver nascer a versão feminina da Copinha, a competição de base mais prestigiada do mundo”, destacou a jogadora Cris Rozeira, atacante do Santos.