Dia Mundial do Coração: 300 mil mortes devem ocorrer no Brasil em 2023

As doenças cardiovasculares representam as principais causas de mortes no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos por ano sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), ocorrendo óbito em 30% desses casos. O Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o mês de setembro, indica que mais de 289 mil mortes causadas por alguma doença no coração foram registradas no país.

A prática de atividades físicas regularmente e a redução do estresse, associadas ao controle do colesterol elevado e a uma alimentação saudável, tendem a reduzir em 80% o número de óbitos.

As principais causas de morte por doenças cardiovasculares no Brasil incluem:

Doença arterial coronariana: envolve dor no peito e infarto agudo do miocárdio, sendo esta a maior causa de morbimortalidade no mundo

Hipertensão arterial: é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral

Insuficiência cardíaca: é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo

Arritmias cardíacas: são alterações no ritmo cardíaco que podem levar a complicações graves, como acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca

Doenças valvares: são condições em que as válvulas cardíacas não funcionam corretamente, podendo levar a insuficiência cardíaca e outras complicações

Alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares incluem o tabagismo, o colesterol em excesso, a hipertensão arterial, a obesidade, o sedentarismo e o diabetes.

No dia 29 de setembro celebra-se o Dia Mundial do Coração como forma de aumentar a conscientização sobre as doenças cardiovasculares e promover a saúde do coração. O dia foi criado pela Federação Mundial do Coração e em 2023 tem como tema Use o Coração e Conheça o Coração, com uma abordagem ampla para poder abordar diferentes aspectos da saúde do coração como fatores de risco, acesso a tratamento, saúde mental e prevenção.