Bombardeio em Gaza marca 1° dia após ação de Israel com 11 mortos na Cisjordânia

Os lançamentos de mísseis da Faixa de Gaza foram reivindicados pelo grupo palestino Jihad Islâmica

  • Data: 23/02/2023 11:02
  • Alterado: 23/02/2023 11:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Bombardeio em Gaza marca 1° dia após ação de Israel com 11 mortos na Cisjordânia

Crédito:Reprodução

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Israel e grupos armados palestinos trocaram disparos de foguetes e mísseis na Faixa de Gaza nesta quinta-feira, 23, um dia depois que uma operação israelense na Cisjordânia deixou 11 mortos e mais de 80 feridos no ataque mais letal do exército desde 2005.

Os lançamentos de mísseis da Faixa de Gaza foram reivindicados pelo grupo palestino Jihad Islâmica, que pediu às “forças de resistência” que respondessem “sem hesitação” ao “maior crime cometido pelo exército israelense em Nablus”. Israel respondeu com bombardeios aéreos contra o território, sob o controle do movimento islâmico Hamas desde 2007.

O exército de Israel afirmou ter interceptado cinco foguetes com a ajuda de seu sistema de defesa antiaérea. Em seguida, realizou ataques aéreos contra vários alvos em Gaza, incluindo uma instalação do Hamas. O complexo alvo do bombardeio, que também serviu de armazém de armas navais, situa-se junto a uma mesquita um centro médico, uma escola, um hotel e uma esquadra da polícia, segundo informou a mesma fonte.

Esses bombardeios, que segundo as autoridades israelenses “danificaram significativamente as capacidades” do Hamas, foram realizados em resposta aos seis foguetes disparados horas antes do enclave e que soaram os alarmes antiaéreos nas cidades israelenses de Ashkelon, Sderot e a área ao redor de Gaza.

Em Gaza, pouco antes do amanhecer, os moradores ouviram o apito de uma saraivada de foguetes, aparentemente disparados em retaliação pela morte de 11 palestinos por fogo israelense um dia antes. Até agora, nenhuma vítima foi relatada em nenhum dos lados.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou que a situação “no território palestino ocupado” seja “a mais explosiva em anos”. A União Europeia pediu “todas as partes (para agir) para um retorno à calma e uma diminuição da tensão.” A Jordânia disse que vai trabalhar “intensivamente com todas as partes” para acabar com a escalada de violência.

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  • Data: 23/02/2023 11:02
  • Alterado:23/02/2023 11:02
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